terça-feira, 19 de julho de 2011

Atividades de História Moderna - Estados Nacionais e Absolutismo

Questões de Vestibular: História - Moderna - Estados Nacionais e Absolutismo

Questão 1: (UFMG) Em 1726, o comerciante Francisco da Cruz contou, em uma carta, que estava para fazer uma viagem à Vila de Pitangui, onde os paulistas tinham acabado de se revoltar contra a ordem do rei. Temeroso de enfrentar os perigos que cercavam a jornada, escreveu ao grande comerciante português de quem era apenas um representante em Minas Gerais, chamado Francisco Pinheiro, e que, devido a sua importância e riqueza, freqüentava, no Reino, a corte do rei Dom João V. Pedia, nessa carta, que, por Francisco Pinheiro estar mais junto aos céus, servisse de seu intermediário e lhe fizesse o favor de “me encomendar a Deus e à sua Mãe Santíssima, para que me livrem destes perigos e de outros semelhantes”. Carta 161, Março 29, f. 194. Apud LISANTI FILHO, Luís. Negócios coloniais: uma correspondência comercial do século XVIII. Brasília/São Paulo: Ministério da Fazenda/Visão Editorial, 1973. Resumo adaptado Com base nas informações desse texto, é possível concluir-se que a iniciativa de Francisco da Cruz revela um conjunto de atitudes típicas da época moderna. É correto afirmar que essas atitudes podem ser explicitadas a partir da teoria estabelecida por:
A - Nicolau Maquiavel, que acreditava que, para se alcançar a unidade na política de uma nação, todos os fins justificam os meios;
B - Etienne de La Boétie, que sustentava que os homens se submetiam voluntariamente a seus soberanos a partir da aceitação do contrato social;
C - Thomas Morus, que idealizou uma sociedade utópica, sem propriedades ou desigualdades, em que os governantes eram escolhidos democraticamente;
D - Jacques Bossuet, que defendia o direito divino dos reis apoiado numa visão hierárquica dos homens e da política, como extensão da corte celestial.

Questão 2: (UFJF/MG) O Absolutismo Real surgiu na Europa em meio à transição da sociedade feudal para a ordem capitalista, a partir do século XV. Sobre o Absolutismo, pode-se afirmar que:
A - acarretou a perda completa do poder da nobreza, agora destituída dos privilégios que detinha, diante de outros grupos;
B - em sua versão francesa, revelou-se mais permeável à representação política, dada a grande importância do Parlamento, especialmente sob Luís XIV;
C - o estabelecimento de impostos regulares, para financiar o exército e a administração reais, colabora para a efetivação deste absolutismo;
D - enfraqueceu-se a autoridade da Igreja com a afirmação do poder real, tal como se verifica em Portugal e Espanha, onde se promoveu uma rígida separação entre Igreja e Estado, na administração civil;
E - a burguesia tornou-se a classe politicamente dirigente, instituindo-se, desta forma, uma ordem econômica baseada no livre mercado.

Questão 3: (UNIFEI/MG) No verão de 1662, comecei a usar como emblema o Sol, emblema que, hoje, pode ser visto por toda parte. (...) Sendo o Sol o mais nobre dos astros, creio que é, por isso mesmo, a mais viva e bela imagem de um grande rei. O Sol não tem rivais. Reveste-se de esplendor, como se fosse a única luz entre os demais astros, que se reúnem ao seu redor à semelhança de membros de sua corte. Com ritmo justo e constante, dis-tribui sua luz por todos os quadrantes da Terra, produzindo o bem e gerando, por toda parte, a vida, a alegria e a capacidade de agir.” (Luiz XIV) Após a leitura do texto, assinale a alternativa correta:
A - O filósofo francês François-Marie Arouet – Voltarie – legitimou e justificou o poder absoluto do rei ao afirmar que “o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus”. Para ele a origem do poder real era divina e, assim, somente a Deus o rei devia dar satisfações de suas ações e, dos homens, o rei devia esperar respeito e obediência.
B - Entendendo que, para existir uma unidade política, era necessária uma unidade religiosa (o Sol não tem rivais), Luís XIV, pelo Edito de Nantes (1685), impôs como religião oficial do Estado o protestantismo, ganhando apoio do “partido” dos huguenotes franceses.
C - Luís XIV inaugurou o ápice do absolutismo francês. Suprimiu toda resistência a sua autoridade e criou um complexo ritual de governo em que ele próprio era venerado e apresentado como encarnação do Estado. Além disso, neutralizou politicamente a alta nobreza, atraindo-a para a Corte de Versalhes à custa de cargos e honrarias.
D - Embora Luís XIV tenha declarado “O Estado sou Eu”, na prática nunca existiu um poder absoluto e o seu era limitado pelos interesses da alta burguesia francesa.

Questão 4: (UEMS)- A formação do Estado Moderno foi resultado de um complexo de causas, entre as quais avulta o aparecimento de uma aristocracia comercial que havia tomado parte ativa nos movimentos de emancipação das cidade e que, em seu próprio interesse, reagia contra o feudalismo apoiando a realeza. As instituições que deram ao Estado Moderno suas características foram:
A - A injustiça real, que sobrepujou o direito de julgar dos antigos senhores; a moeda real, que substituiu a pluralidade de moedas cunhadas pelos nobres feudais.
B - A justiça real, que deu o direito de não julgar dos antigos senhores; a moeda real que não foi mais cunhada e que substituiu a pluralidade de moedas cunhadas pelos nobres feudais.
C - A justiça real, que sobrepujou o direito de julgar dos antigos senhores; a moeda real, que substituiu a pluralidade de moedas cunhadas pelos nobres feudais.
D - A justiça real, que sobrepujou o direito de julgar dos antigos senhores; a moeda real, que não substituiu a pluralidade de moedas cunhadas pelos nobres feudais.

Questão 5: (UEPG/PR) "O trono real não é trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor." Sobre estas idéias de Jacques Bossuet, que inspiraram as monarquias absolutistas, assinale o que for correto:
1 - O poderio e o esplendor dos monarcas absolutistas constituíam-se em obstáculos às navegações ultramarinas e ao comércio com o Oriente.
2 - Os Estados Absolutistas procuravam identificar Nação e Coroa.
4 - Parte significativa da nobreza apoiou a centralização monárquica, pois objetivava, entre outras, a organização de um exército nacional, capaz de impedir as rebeliões dos camponeses.
8 - Maquiavel foi um dos autores que buscou legitimar o poder real, afirmando que a obrigação suprema do monarca é manter o poder e a segurança do país que governa.
16 - Procuravam legitimar o direito divino dos reis.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 6: (UFPE) Muitos pensadores renascentistas formularam princípios que combatiam o autoritarismo político e viam a possibilidade de se construir uma sociedade mais justa e tolerante. Outros, como Maquiavel, inspiraram o absolutismo. Este pensador:
A - destacava que o conflito de interesse marca a sociedade humana, defendendo, assim, a centralização política;
B - apesar do seu pessimismo, defendia princípios democráticos e a ética na política;
C - tinha idéias parecidas com as de Erasmo, autor do Elogio da Loucura;
D - estabeleceu uma forte relação com o pensamento político de Aristóteles;
E - firmou-se como um dos principais pensadores utopistas da época renascentista.

Questão 7: (UNESP/SP) A respeito da formação das monarquias nacionais européias na passagem da Idade Média para a Época Moderna, é correto afirmar que:
A - o poder político dos monarcas firmou-se graças ao apoio da nobreza, ameaçada pela força crescente da burguesia;
B - a expansão muçulmana e o domínio do Mar Mediterrâneo pelos árabes favoreceram a centralização;
C - uma das limitações mais sérias dos soberanos era a proibição de organizarem exércitos profissionais;
D - o poder real firmou-se contra a influência do Papa e o ideal de unidade cristã, dominante no Período Medieval;
E - a ação efetiva dos monarcas dependia da concordância dos principais suseranos do reino.

Questão 8: (UFRGS) 01. Observe a figura abaixo, que representa a construção da imagem do Rei-Sol: Luís XIV assumiu o poder monárquico francês em 1661 e, em pou co tem po, impôs à França e à Europa a imagem pública de um Rei-Sol Todo-poderoso. Toda uma máquina de propaganda foi colocada a serviço do rei francês. Escritores, historiadores, escultores e pintores foram convocados ao exercício da sua glorificação. O mito de Luís XIV foi criado em meio a mudanças socio-econômicas e políticas na França do século XVII. A esse respeito, considere as seguintes afirmações:
I. Luís XIV, rei por direito divino, suscitou a admiração de seus pares europeus, Versalhes foi copiada por toda a Europa, o francês consolidou-se como língua falada pela elite européia. Porém, sombras viriam a ofuscar o Rei-Sol, visto que a oposição exilada começou a denunciar a autocracia do monarca francês.
II. Para restabelecer a paz no reino, após a rebelião da Frorda e a Guerra dos Trinta Anos, e dedicar-se à consolidação da cultura francesa como universal, Luís XIV devolveu o poder das províncias às grandes famílias aristocráticas.
III. A fim de criar uma imagem pública positiva e democrática, Luís XIV organizou a partilha do poder de Estado com o Parlamento e com o Judiciário, dando início à divisão dos três poderes, cara a Montesquieu e fundamental para os novos rumos da política européia.
A esse respeito, considere as seguintes afirmações:

A - Apenas I
B - Apenas II
C - Apenas III
D - Apenas I e III
E - Apenas II e III

Questão 9: (PUC-MG) Na Península Ibérica, o Absolutismo Monárquico, forma política predominante do Antigo Regime, tem relação com as seguintes instituições, exceto:
A - Parlamento Bicameral.
B - Mercantilismo.
C - Colonialismo.
D - Igreja.

Questão 10: (UFMG) Leia este trecho, escrito por um pensador cujas idéias foram influentes no processo de formação dos Estados nacionais na Europa Ocidental: Há, porém, duas maneiras de tornar-se príncipe o homem comum, as quais não podem ser inteiramente atribuídas ou à sorte ou ao merecimento, e não me parece que deva deixá-las de lado, embora de uma delas se possa mais extensamente falar no lugar em que se discorrer sobre as repúblicas. São elas: quando, por qualquer forma criminosa ou nefanda, se ascende ao principado; e quando, mediante o favor dos seus concidadãos, torna-se alguém príncipe de sua pátria. As idéias contidas nesse trecho podem ser associadas a
A - Maquiavel, que considerava a fortuna e a virtude fatores importantes para se alcançar o poder.
B - Bodin, que defendeu, quando necessário, a investidura do soberano no poder por meios ilícitos.
C - Grotius, que preconizava a existência de um Estado forte para controlar a sociedade civil.
D - Hobbes, que pregava a afirmação da soberania de cada um dos indivíduos frente ao Leviatã.

Questão 11: (FUVEST/SP) "É praticamente impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados." (Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578).
Essa afirmação revela que a razão principal de as monarquias européias recorrerem ao recrutamento de mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de:
A - conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei;
B - completar as fileiras dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes;
C - desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as demais classes contra o réi;
D - manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas;
E - desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre esta e a nobreza.

Questão 12: (UNIRIO/RJ) Leia o trecho de BANDEIRA, Manuel. Vou-me embora pra Pasárgada. In: Vou-me embora pra Pasárgada e outros poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos amigos do rei podem ser comparados à situação da nobreza européia com a formação das Monarquias Nacionais Modernas. A razão fundamental do apoio que esta nobreza forneceu ao rei, no intuito de manter-se "amiga" do mesmo, conservando inúmeras regalias, pode ser explicada pela(o):
A - composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tornando esse segmento autônomo em relação às atividades agrícolas que são assumidas pelo capital mercantil;
B - subordinação dos negócios da burguesia emergente aos interesses da nobreza fundiária, obstaculizando o desenvolvimento das atividades comerciais;
C - manutenção de forças militares locais que atuaram como verdadeiras milícias aristocráticas na repressão aos levantes camponeses;
D - repressão que as monarquias empreenderiam às revoltas camponesas, restabelecendo a ordem no meio rural em proveito da aristocracia agrária;
E - completo restabelecimento das relações feudo-vassálicas, freando temporariamente o processo de assalariamento da mão-de-obra e de entrada do capital mercantil no campo.

Questão 13: (CESGRANRIO/RJ) "... o príncipe, que trabalha para o seu Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino, confundido com o que tem pela sua família, torna-se-lhe natural... O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..." (Jacques de Bossuet. Política tirada da Sagrada Escritura. Livro II, 10ª. proposição e Livro VI, artigo1º.) O trecho acima se refere ao absolutismo monárquico, que se constituiu no próprio modelo dos regimes políticos dos estados europeus do Antigo Regime. Apresentou variáveis locais conforme se expandia na Europa, entre os séculos XVI e XVIII. Entretanto, podemos identificar no absolutismo monárquico características comuns que o distinguiam, entre as quais destacamos corretamente a:
A - implementação de práticas econômicas liberais como forma de consolidar a aliança política e econômica dos reis absolutos com as burguesias nacionais;
B - unificação de diversas atribuições de Estado e de governo na figura dos monarcas, tais como a prerrogativa de legislar e a administração da justiça real;
C - substituição de um tipo de administração baseada na distribuição de privilégios e concessões régias por uma organização burocrática profissional que atuava em atividades desvinculadas do Estado;
D - submissão política dos governos reais absolutistas à hierarquia eclesiástica, conforme definido pela doutrina do Direito Divino dos Reis;
E - definição da autoridade dos monarcas absolutos e seus limites de poder, através da atuação dos parlamentos nacionais constitucionalistas, controlados por segmentos burgueses.

Questão 14: (UESC/BA) Entre os séculos XV e XVIII, tomou forma na Europa um novo complexo de traços culturais. Tanto a forma quanto o conteúdo da vida urbana, em conseqüência, foram radicalmente alterados. O novo padrão de existência brotava de uma nova economia, (...) de uma nova estrutura política (...).
(Munford, p. 376) A "nova economia" e a "nova estrutura política" citadas no texto referem-se, respectivamente:
A - à servidão e aos Estados Teocráticos;
B - ao artesanato e às Cartas de Franquia;
C - ao capitalismo industrial e ao feudalismo;
D - ao mercantilismo e aos Estados Nacionais;
E - ao escravismo e ao governo das cidades-estado.

Questão 15: (UFSCAR/SP) As revoluções contra o poder absolutista dos reis atravessaram grande parte da história moderna da Europa. Houve, no entanto, diferenças entre as revoluções francesa e inglesa. Assinale a alternativa correta.
A - Na França a oposição ao absolutismo implicou, ao contrário do que ocorreu na Inglaterra, o estabelecimento de um regime republicano, mesmo que passageiro.
B - A revolução inglesa, diferentemente da francesa, reivindicou os direitos do Parlamento contra o arbítrio real, expressos por documentos escritos que remontavam à Idade Média.
C - A revolução inglesa ao contrário da francesa, contou com o apoio popular na luta contra os reis absolutistas, desvinculando-se de disputas entre facções religiosas.
D - A luta contra o absolutismo na França distinguiu-se do processo que se desenvolveu na Inglaterra pela violência e execução do monarca absolutista.
E - A revolução francesa removeu os obstáculos impostos à economia pelo antigo regime, industrializando o país no século XVIII; na Inglaterra, ao contrário, a revolução conteve o crescimento econômico.

Questão 16: (UFES) "A longa crise da economia e da sociedade européias durante os séculos XIV e XV marcou as dificuldades e dos limites do modo de produção feudal no último período da Idade Média. Qual foi o resultado político final das convulsões continentais da época? No curso do século XVI, o Estado Absolutista emergiu no Ocidente." (ANDRESON, P. Linguagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985: 15.) Acerca das características do Estado Absolutista, não se pode afirmar que:
A - se constituía como um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado que, ao manter submissas as massas camponesas, perpetuava o controle político exercido pela nobreza sobre a sociedade;
B - se organizou a partir do incremento da autoridade pública e da crescente centralização administrativa, acontecimentos corporificados no poder absoluto do monarca cuja fundamentação jurídica provinha do Direito Romano;
C - empreendeu a retomada dos princípios tomistas vigentes no século XII, segundo os quais toda e qualquer autoridade terrena deveria submeter-se á Santa Sé, razão pela qual os soberanos absolutistas faziam contar o seu tempo de reinado a partir da sua sagração em Roma;
D - procurou superar os particularismos regionais e promover a integração do reino, o que significou a extensão do poder régio sobre territórios controlados de modo autônomo pelos senhores feudais, passando os monarcas absolutistas a revestir novos e extraordinários poderes diante da nobreza;
E - se empenhava em fortalecer a sua posição diante dos outros estados rivais por intermédio da exportação de mercadorias, da proibição de exportação de ouro e prata e do controle monárquico sobre a produção manufatureira e o comércio, princípios que integravam a assim denominada "Doutrina Mercantilista".

Questão 17: (UFRJ) O Absolutismo monárquico manifestou-se de formas variadas, entre os séculos XVI e XVIII na Europa, através de um conjunto de práticas e doutrinas político-econômicas que fundamentavam a atuação do Estado Nacional Absoluto. Dentre essas práticas e doutrinas, identificamos corretamente a:
A - condenação da doutrina política medieval que justificava a autoridade monárquica absoluta através do Direito Divino dos Reis;
B - concentração dos poderes de governo e da autoridade política na pessoa do rei identificado com o Estado;
C - promoção política das burguesias nacionais, principais empreendedores mercantis da expansão econômica e geográfica do Estado Moderno Absoluto;
D - adoção de práticas capitalistas e liberais como fundamento da organização econômica dos Impérios coloniais controlados pelas Monarquias européias;
E - rejeição dos princípios mercantilistas: dirigismo econômico e protecionismo alfandegário.

Questão 18: (UFPR) Jacques Bossuet utilizou argumentos extraídos da Bíblia para justificar o poder absoluto e de direito da realeza, com o lema: “Um rei, uma lei, uma fé”. São características do absolutismo na França:
1 - A concentração dos mecanismos de governo nas mãos do rei.
2 - A identificação entre Nação e Coroa.
4 - A influência do racionalismo iluminista como justificativa do poder absoluto e do “direito divino”.
8 - A criação de exército nacional permanente.
16 - A ampla liberdade de expressão e de fé.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 19: (FUVEST/SP) A História tem mostrado que os interesses de certos grupos sociais colocam, em determinados momentos, a ordem e a segurança como valores supremos da sociedade. O absolutismo decorreu de um destes momentos, havendo inclusive uma teoria política elaborada para justificá-lo. Dentre os pensadores que contribuíram para essa teoria política encontram-se:
A - Voltaire, John Locke e Montesquieu.
B - Jean Bodin, Thomas Hobbes e Hugo Grotius.
C - Jean-Jacques Rousseau, François Quesnay e Jean de la Fontaine.
D - David Hume, Jean Racine e Adam Smith.
E - Daniel Defoe, Jonathan Swift e François Rabelais.

Questão 20: Governar em nome de Deus e somente a Ele prestar conta de seus atos foi a teoria que justificou na Europa:
A - a concentração do poder temporal na pessoa do rei;
B - a separação da Igreja do Estado, conforme os princípios do Liberalismo;
C - a prática de que “o rei reina e não governa”;
D - a teoria do Contrato Social conforme Rousseau;
E - o reconhecimento do poder espiritual dos papas.

Questão 21: (UCPEL/RS) O palácio de Versalhes, construído entre 1661 e 1674, abrigava uma corte de seis mil pessoas no reinado de Luís XIV. Era o monumento de um dos mais poderosos Estados da Europa e de um regime político no qual o (a):
A - burguesia detinha o poder político;
B - rei governava sem contestação e de forma absoluta;
C - rei dividia o poder com o parlamento;
D - constituição estabelecia limites ao poder real;
E - burguesia era representada pelos cortesãos de Versalhes.

Questão 22: (UFPA) Relativamente à história do absolutismo monárquico na Inglaterra, é possível sustentar que:
A - a revolução que derrubou o governo de Jaime II, da Dinastia Stuart, não assinalou apenas o fim do regime absolutista inglês, mas, igualmente, o triunfo da burguesia e do Parlamento sobre a Coroa britânica.
B - o regime absolutista instala-se na Inglaterra em conseqüência das guerras de religião, já que somente dispondo de um governo centralizado e autoritário é que Henrique VIII poderia implantar o protestantismo no país.
C - o estabelecimento do regime absolutista na Inglaterra foi prejudicial aos interesses do país, posto que a burguesia britânica, privada da liberdade política, emigrou em massa para a França e para a Holanda.
D - o fim do regime absolutista inglês ocorre com a revolução comandada por Oliver Comwell, oportunidade em que as forças parlamentares sob a sua chefia depõem Carlos I e encerram o ciclo dos governos autoritários dos Tudor.
E - comparados a outros governos absolutistas europeus, os ingleses foram mais tolerantes e maleáveis. Veja-se, por exemplo, que durante o reinado dos Stuart a liberdade de religião sempre foi respeitada na Inglaterra.

GABARITO:
questão 1: D - questão 2: D - questão 3: C - questão 4: C - questão 5: 30 - questão 6: A - questão 7: D - questão 8: A - questão 9: A - questão 10: A - questão 11: D - questão 12: D - questão 13: B - questão 14: D - questão 15: B - questão 16: C - questão 17: B - questão 18: 11 - questão 19: B - questão 20: A - questão 21: B - questão 22: A

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