Estátua da rainha do Egito e máscara que teria sido de Marco Antônio foram desenterradas.
Chefe dos pesquisadores desmente que artefatos venham do túmulo da soberana egípcia.
Uma missão egípcio-dominicana encontrou, perto de Alexandria, no norte do Egito, a cabeça de uma estátua de alabastro que representa Cleópatra e uma máscara que pode ter pertencido a seu amante, o general romano Marco Antônio, anunciou nesta segunda-feira em um comunicado o ministro egípcio da Cultura, Faruk Hosni.
Essas duas descobertas, assim como uma estátua de bronze da deusa Afrodite e outra estátua real sem cabeça da era ptolomaica (332-30 a.C.), foram realizadas pela missão no templo de Taposiris Magna, informou na mesma nota o diretor de Antigüidades Egípcias, Zahi Hawass.
Cerca de vinte objetos de bronze gravados com o rosto de Cleópatra e várias galerias e túneis subterrâneos também foram encontrados nesse sítio arqueológico, disse Hawass, que coordenou as escavações. Além disso, Hawass negou "categoricamente" que um dos túneis leve ao túmulo de Cleópatra, como "publicaram vários meios internacionais".
Sem tumba
"Não encontramos nada que indique a presença da tumba" da imperatriz, afirmou. A descoberta de seu túmulo seria o maior notícia arqueológica no Egito desde que o britânico Howard Carter encontrou a tumba de Tutancâmon, em 1922.
Cleópatra e Marco Antônio, um dos casais mais célebres da história, cometeram suicídio após a batalha de Actium (31 a.C.), permitindo que Otávio assumisse o controle do Império Romano, incluindo o Egito.
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