terça-feira, 19 de julho de 2011

Atividades de História Moderna - Mercantilismo

Questões de Vestibular: História - Moderna - Mercantilismo

Questão 1: (UEFS/BA) “Ouro, Grandeza e Glória” (Arcebispo de Canterbury) A frase do arcebispo resume os princípios do mercantilismo, pautados na:
A - acumulação de ouro e prata pela burguesia, o que levou os reis absolutistas a se oporem ao processo de expansão marítima, temerosos do fortalecimento do poder dos comerciantes.
B - exploração das minas de ouro e prata na Europa, como prioridade dos Estados absolutistas, em detrimento da exploração das matérias-primas coloniais.
C - livre concorrência como pressuposto para o desenvolvimento industrial, enrique¬cimento e fortalecimento do poder real na Europa.
D - utilização do ouro para o embelezamento das cidades, como fortalecimento do orgulho nacional e minimização dos problemas sociais.
E - intervenção do Estado na economia, objetivando a acumulação de metais preciosos e o fortalecimento do Estado absolutista.

Questão 2: (UFMS) Metalismo ou Bulionismo, Comercialismo, Colbertismo e Companhias Comerciais Privilegiadas são termos que se referem a práticas econômicas do:
A - capitalismo industrial;
B - capitalismo monopolista;
C - liberalismo econômico;
D - mercantilismo;
E - neoliberalismo.

Questão 3: (PUC-PR) Em 1703, estipulou-se a compra de vinho português pela Inglaterra em troca da importação de tecidos ingleses por Portugal.O texto refere-se ao Tratado de:
A - Fontainebleau;
B - Madri;
C - Methuen;
D - Utrecht;
E - Londres.

Questão 4: (UNIFEI/MG) A dependência econômica de Portugal e suas colônias, em relação à Grã-Bretanha, cristalizou-se definitivamente com a assinatura do Tratado de Methuen, em 17 de dezembro de 1703, que estabelecia um mecanismo de dominação econômica que acabou por transferir para a Inglaterra quase todas as riquezas que os portugueses arrancavam da colônia brasileira (...). Enquanto o ouro brasileiro contribuía para a acumulação primitiva de capital que iria possibilitar, na Inglaterra, a Revolução Industrial, em fins do século XVIII, nossas classes dominantes, recém-saídas do período colonial, não tinham ficado sequer com as migalhas. (...) Não obstante essas circunstâncias tão desfavoráveis, houve, durante a primeira metade do século XIX, várias tentativas de implantação de fábricas.” (História da Indústria e do trabalho no Brasil. Foot Hardman & Victor Leonardi)
Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira e a seguir marque a opção correta:
I. As primeiras manufaturas que surgiram durante o século XVIII estavam voltadas para o abastecimento dos mineradores e seus escravos – panos para roupas. Com a transferência da Corte e as medidas liberalizantes do alvará de primeiro de abril de 1808, a tradição e a falta de recursos fez desenvolver-se apenas a atividade têxtil.
II. O analfabetismo era generalizado, sendo incipiente o ensino técnico oficial. O Brasil era o único país do hemisfério que conservava a monarquia como forma de governo. Em 1881, após a reforma eleitoral, apenas 150 000 eleitores se qualificaram, numa população de 12 milhões. O eleitorado era quase inteiramente limitado aos membros das classes dos grandes latifundiários e comerciantes.
III. Era elevadíssimo, no século XIX, o número de pequenas fábricas de quintal, oficinas onde patrões e empregados trabalhavam lado a lado, utilizando número reduzido de máquinas.
IV. A grande maioria das fábricas importava alguns maquinários, porém utilizava quase exclusivamente o trabalho escravo.
V. As verdadeiras fábricas modernas, empregando maquinário importado e operários livres assalariados, começaram a se estabelecer a partir de 1840 com o início da contratação de imigrantes, protegido pela tarifa Alves Branco (1844) e pelo início de recuperação das exportações brasileiras.
VI. De início, a tecnologia utilizada era o motor hidráulico; aos poucos foram introduzidos os motores a vapor. O uso de motores hidráulicos desenvolveu a construção de diques. Muitas fábricas uniam a energia hidráulica e o vapor e cresceram com a criação de fundições, ferrarias, carpintarias e marcenarias para a sua autonomia.

( ) Fábrica têxtil
( ) Trabalho escravo
( ) Fábricas modernas e trabalho livre
( ) Tecnologia
( ) Fábricas de quintal
( ) Analfabetismo, Império e eleições
A SEQUENCI CORRETA É:
A - I, II, III, VI, V e IV.
B - I, II, V, IV, III e VI.
C - IV, V, II, III, VI e I.
D - I, IV, V, VI, III e II.

Questão 5: (UFPR) Sobre o processo de acumulação primitiva do capital na Inglaterra, ocorrido no período correspondente à transição do feudalismo para o capitalismo, e algumas de suas conseqüências, é correto afirmar:
1 - Coincide com o período em que a coroa inglesa estendeu seus domínios para o continente africano.
2 - A acumulação de capital deu-se particularmente no campo, em função da elevação das rendas dos proprietários e da exploração da terra segundo critérios capitalistas.
4 - Os cercamentos estão na origem da expropriação dos camponeses e do desmantelamento das formas de vida comunitárias, tendo lançado na miséria grandes contingentes de homens e mulheres. Essas pessoas foram duramente perseguidas pela legislação de combate à mendicância e à vagabundagem durante os períodos Tudor e Stuart.
8 - Grande parte do capital oriundo da atividade mercantil foi aplicada na produção têxtil.
16 - Os cercamentos não foram aceitos passivamente pela população. Pode-se afirmar, com base em sermões, canções e outras formas de expressão da cultura popular, que houve um movimento de resistência mais ou menos violento na Inglaterra contra o despovoamento e o empobrecimento das regiões transformadas em áreas de pastagens e de criação de gado lanígero.
SOMATÓRIA(_____)

Questão 6: (UNICAP/PE) Quando invadiram o Brasil, os holandeses estavam interessados em aumentar suas riquezas e talvez não esperasse tantas dificuldades e prejuízos. Das afirmativas, assinale as verdadeiras:
A - A Holanda era a grande potência comercial da Europa.
B - Nassau procurou reativar a produção do açúcar, por meio de incentivos financeiros.
C - A Holanda estava interessada em lucrar, portanto era fundamental reorganizar a produção abalada pelos conflitos.
D - A invasão holandesa beneficiou Olinda, transformando-a em cidade européia.
E - Os investimentos holandeses centralizaram-se em Olinda, que teve um crescimento significativo na época.

Questão 7: (FGV/RJ) A definição do mercantilismo constitui uma tarefa complicada. Entretanto, como afirma o historiador Fernand Braudel, "mesmo que não seja boa, essa etiqueta reagrupa comodamente uma série de atos e de atitudes, de projetos, de idéias, de experiências que marcam, entre o século XV e o XVIII, a primeira afirmação do Estado Moderno em relação aos problemas concretos que ele tinha que enfrentar". (Fernand Braudel. Civilisation, économie et capitalisme, XVe-XVIIIe siècle. Les jeux de l’échange. Paris: Armand Colin, 1979.) Acerca do mercantilismo, analise as afirmativas a seguir:
I. a partir do século XVI, os Estados Modernos de Inglaterra, Holanda e França organizaram verdadeiras políticas comerciais nacionais com a criação de companhias privilegiadas, baseados na idéia de que o comércio era a atividade mais importante, porque fazia circular o metal precioso, medida e condição de todo o poder;
II. O mercantilismo era o conjunto de ações econômicas (direitos alfandegários e tributos) utilizado para garantir as crescentes necessidades financeiras do Exército, da Administração e da Corte, instrumentos indispensáveis para a consolidação e expansão do Estado Moderno;
III. o incentivo à exportação de produtos manufaturados de valor (objetos de luxo, de moda, perfumes, porcelanas etc.) e as altas tarifas alfandegárias aplicadas aos produtos importados tinha como objetivo exclusivo uma política protecionista de desenvolvimento industrial por meio de uma balança comercial favorável;
IV. Para os governantes que implementaram ações mercantilistas, a reserva de metais acumulada pelos Estados era o principal indicativo do seu poderio econômico.
Assinale:
A - se somente a afirmativa I estiver correta;
B - se somente as afirmativas I e II estiverem corretas;
C - se somente as afirmativas II e III estiverem corretas;
D - se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas;
E - se todas as afirmativas estiverem corretas.

Questão 8: (UFPE) O mercantilismo foi um conjunto de idéias e de práticas econômicas dominantes na Europa, entre os séculos XIV e XVIII, que variou de Estado para Estado. Sobre o mercantilismo, assinale a alternativa correta:
A - Foi uma forma de exploração da natureza, empregada aos recursos minerais, vegetais, animais e humanos que obedecia a interesses imediatistas, sem preocupação com o futuro.
B - A Holanda praticava um tipo de mercantilismo conhecido como metalista e industrial que veio a desenvolver em parceria com a Espanha no século XVIII.
C - Portugal desenvolveu apenas o mercantilismo de plantagem baseado na produção tropical destinada ao mercado internacional.
D - As refinarias de açúcar de Sevilha substituíram as refinarias de Portugal, na fase do desenvolvimento do mercantilismo industrial de Castela.
E - Companhias de comércio foram instaladas por todos os Estados mercantilistas europeus, para reforçar a política comercial ou o colbertismo (referência a Colbert, ministro francês, que defendia o comércio de produtos baratos vendidos mais caros nos mercados coloniais).

Questão 9: (UFMT) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) sobre o Mercantilismo:
A - O mercantilismo pode ser definido como um conjunto de idéias e práticas político-econômicas predominantes nos Estados modernos europeus durante a Idade Moderna.
B - A nobreza foi a classe social mais favorecida pela doutrina mercantilista, tendo adquirido fortunas e fortalecido seu poder político na Europa.
C - A idéia metalista, ou seja, a de que a riqueza das nações estaria relacionada às suas reservas de metais preciosos, aumentou a cobiça dos Estados europeus sobre os territórios detentores de reservas desses metais, como os encontrados nas Américas.

Questão 10: (UNIRIO/RJ)... a reprodução da economia colonial não é inteiramente comandada pelas variações conjunturais do mercado internacional; se isto é verdade, resta saber: o que influenciaria tal ritmo? Ao nosso ver, esta pergunta é respondida se considerarmos a Colônia como uma sociedade, com as suas estruturas e hierarquias econômicas e sociais. Em realidade, o ritmo da economia colonial seria comandado pela lógica e necessidades da reiteração da sociedade colonial. (FRAGOSO, João Luis Ribeiro. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992. p. 243.)
Atualmente vários trabalhos vêm procurando realizar uma revisão sobre a estruturação da economia colonial brasileira. Assim, esses novos trabalhos contestam as teses do "sentido da colonização" e do "Antigo Sistema Colonial", as quais afirmam que a atividade colonizadora:
A - previa o afrouxamento do exclusivo colonial como forma de cooptação política dos colonos, permitindo, desta forma, acumulações internas, embora fosse subordinada à expansão comercial européia;
B - foi um desdobramento da expansão comercial européia e, nesse sentido, a realização da produção colonial dava-se na especialização para o abastecimento do mercado externo;
C - foi pensada enquanto complementar à economia metropolitana, o que não significa dizer que os capitais investidos na produção colonial fossem exclusivamente da burguesia metropolitana e voltados para enriquecê-la;
D - era dotada de ritmos próprios, os quais regulavam o sentido da produção colonial para uma transferência de excedentes para a metrópole, mas não para uma subordinação total desta economia ao capital mercantil europeu;
E - não era totalmente regulada por uma transferência de excedentes para o mercado externo, sendo o sentido da colonização, deste modo, muito mais uma categoria de subordinação política do que econômica.

Questão 11: (PUC-MG) Segundo Thomas Mun, "os meios ordinários, portanto, para aumentar nossa riqueza e tesouro são pelo comércio exterior, para o que devemos obedecer sempre a esta regra: vender mais anualmente aos estrangeiros em valor do que consumimos deles". O argumento apresentado acima reflete o princípio mercantilista:
A - da busca pela obtenção e acúmulo de metais nobres;
B - das vantagens comparativas no comércio internacional;
C - da manutenção de uma balança comercial favorável;
D - do equilíbrio das contas externas e redução dos gastos públicos.

Questão 12: (UNIMEP/SP) O mercantilismo, concepção econômica que dominou as relações mundiais durante a Idade Moderna, tinha como um de seus traços:
A - o princípio de que o acúmulo de metais preciosos pelo Estado poderia desequilibrar a balança de pagamentos a curto prazo;
B - o ideal de um colonialismo liberado da escravidão, considerada esta um sistema iníquo diante das leis naturais;
C - a afirmação de que a reciprocidade deveria regular as relações das metrópoles com suas respectivas colônias;
D - a crença de que o comércio, para sobreviver, deveria eliminar a intervenção do Estado na economia;
E - o desenvolvimento de uma política econômica protecionista, que visava obter uma balança de comércio sempre favorável ao Estado Nacional.

Questão 13: (UFPR) Os tempos modernos são caracterizados por diversas transformações ocorridas na estrutura da sociedade européia ocidental. Neste sentido é correto afirmar que:
1 - a fase de transição do feudalismo para o capitalismo é chamada por muitos de “Era Pré-Capitalista”.
2 - nos tempos modernos o capitalismo assumiu características essencialmente comerciais.
4 - a expansão européia permitiu a dinamização do mercado nacional e internacional.
8 - no plano sócio-político, a ascensão da burguesia mercantil e o fortalecimento dos Modernos Estados Nacionais contribuíram decisivamente para as mudanças estruturais em curso na época.
16 - a orientação mercantil, que atendia aos interesses burgueses, e a orientação territorial, com que se satisfazia a nobreza, caracterizavam os empreendimentos marítimos de expansão européia.
SOMATÓRIA(_____)

Questão 14: (UFPR) Idéia fundamental da forma “bulionista” do Mercantilismo:
A - O Estado regulamenta a produção, fiscaliza as exportações, controla as vendas no exterior e o lucro.
B - A estrita subordinação dos interesses do indivíduo aos da coletividade, justificando a intervenção do Estado.
C - A prosperidade dos países está na razão direta da quantidade de metais preciosos que ele possui.
D - A necessidade de aumentar o volume da moeda para fazer crescer a riqueza pública.
E - A liberdade de produção e de comércio, tanto em âmbito nacional como internacional.

GABARITO:
Questão 1: E - questão 2: D - questão 3: C - questão 4: D - questão 5: 30 - questão 6: A, B, C - questão 7: D - questão 8: A - questão 9: A, C - questão 10: B - questão 11: C - questão 12: E - questão 13: 31 - questão 14: C

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