quarta-feira, 20 de julho de 2011

Atividades de História do Brasil - Período Joanino e Independência

Questões de Vestibular: História - Brasil - Período Joanino e Independência

Questão 1: (UECE) Uma das causas da Revolução Pernambucana em 1817, entre outras, foi a:
A - Primeira Guerra Mundial
B - Independência dos Estados Unidos
C - Confederação do Equador
D - Revolução Praieira

Questão 2: (UNIFOR/CE) A vinda da Corte para o Brasil marca a primeira ruptura definitiva do Antigo Sistema Colonial. (Fernando A Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1981. p. 298) A ruptura a que o autor se refere estava intimamente relacionada, dentre outros fatores, à decisão da Coroa portuguesa de:
A - conceder liberdade para o estabelecimento de fábricas nas cidades brasileiras.
B - interromper o comércio de escravos praticado entre a colônia e a Inglaterra.
C - proibir o comércio de manufaturas feito entre a colônia e a burguesia inglesa.
D - romper os laços comerciais com a Inglaterra por exigência dos franceses.
E - abrir os portos brasileiros ao livre-comércio com as “nações amigas”.

Questão 3: (MACKENZIE/SP) As três afirmações abaixo se referem ao contexto histórico do reconhecimento da Independência Brasileira, conquistada em 1822.
I. O reconhecimento por parte dos EUA, em 1824, obedeceu aos princípios da Doutrina Monroe, segundo os quais os norte-americanos deviam apoiar os movimentos de emancipação no continente e combater toda pretensão européia de intervenção ou recolonização na América.
II. Para o reconhecimento formalizado em 1825, Portugal exigiu do Brasil uma compensação de dois milhões de libras e o compromisso de não se unir a nenhuma colônia portuguesa.
III. Uma importante condição imposta pela Inglaterra nas negociações com o Brasil foi à promessa de extinção de escravos africanos, condição que, embora gerasse discordância, acabou por ser plena e imediatamente aceita.
A - Se apenas I é correta.
B - Se apenas II é correta.
C - Se apenas III é correta.
D - Se apenas I e II são corretas.
E - Se I, II e III são corretas.

Questão 4: (MACKENZIE/SP) As três afirmações abaixo se referem ao contexto histórico do reconhecimento da Independência Brasileira, conquistada em 1822.
I. O reconhecimento por parte dos EUA, em 1824, obedeceu aos princípios da Doutrina Monroe, segundo os quais os norte-americanos deviam apoiar os movimentos de emancipação no continente e combater toda pretensão européia de intervenção ou recolonização na América.
II. Para o reconhecimento formalizado em 1825, Portugal exigiu do Brasil uma compensação de dois milhões de libras e o compromisso de não se unir a nenhuma colônia portuguesa.
III. Uma importante condição imposta pela Inglaterra nas negociações com o Brasil foi à promessa de extinção de escravos africanos, condição que, embora gerasse discordância, acabou por ser plena e imediatamente aceita.
Assinale:
A - Se apenas I é correta.
B - Se apenas II é correta.
C - Se apenas III é correta.
D - Se apenas I e II são corretas.
E - Se I, II e III são corretas.

Questão 5: (UFMS) A década de 1990 foi considerada muito profícua para o cinema brasileiro. Alguns dos filmes nela produzidos alcançaram grande sucesso em razão da qualidade estética, do enredo e da opção por temas de fácil compreensão pelo grande público. Em 1995, o longa-metragem Carlota Joaquina: princesa do Brasil, dirigido por Carla Camurati e estrelado por reconhecidos atores brasileiros como Marco Nanini, Marieta Severo e Ney Latorraca, entre outros, foi considerado uma “comédia histórica” de bom nível, embora tenha povocado muitos debates sobre a opção narrativa adotada. O filme ora referido tem como pano de fundo o seguinte episódio da história brasileira:
A - a chegada da esquadra portuguesa à costa brasileira, em 1500.
B - a chegada da Família Real portuguesa e da Corte ao Brasil, em 1808, além de aspectos do cotidiano da realeza.
C - a presença do Imperador Pedro I na Bahia e suas dificuldades na implantação do Império.
D - a partida de D. João IV, em direção a Portugal, em obediência a determinações das Cortes portuguesas.
E - a invasão dos territórios brasileiros, durante as guerras napoleônicas, pelo general Junot.

Questão 6: (UFMT) A emancipação política do Brasil deu-se no contexto de insatisfações portuguesas diante da atitude protelatória de D. João VI. A elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e a Algarves, em 1815, provocou descontentamentos posteriores, até que a solução encontrada envolveu o retorno da Corte para Portugal em 1821. Sobre a temática, assinale a afirmativa correta:
A - D. Pedro I, na condição de Príncipe Regente, atendeu aos clamores populares e decidiu desobedecer à convocação das Cortes de Lisboa em manifestação pública, no Rio de Janeiro, no dia 9 de janeiro de 1822.
B - Os partidários da manutenção da Corte Portuguesa no Brasil eram favoráveis à abolição da escravidão, à reforma agrária e ao rompimento definitivo com a antiga metrópole.
C - A revolução do Porto, movimento de cunho liberal que eclodiu em 24 de agosto de 1820, tinha intenção de emancipar o Brasil, desmembrando o que ainda estava no império ultramarino português.
D - D. João VI retornou a Portugal em 1821, após ter se recusado a atender as manifestações populares que o pressionavam a jurar obediência à nova constituição portuguesa.
E - D. Pedro I, profundamente marcado por concepções liberais e democráticas, acatou as deliberações da Assembléia Constituinte de 1822.

Questão 7: (UPE) A crise do sistema colonial trouxe mudanças políticas importantes para a sociedade na América Latina. Com a proclamação da independência e a organização do Estado na década de 1820, no Brasil houve:
A - um crescimento econômico importante com a implantação de novas técnicas de produção na agricultura;
B - uma fragmentação política, dificultando o crescimento das cidades mais importantes e enfraquecendo a liderança do imperador;
C - a manutenção da escravidão, embora a Constituição de 1824 fosse amplamente liberal nos seus princípios políticos;
D - uma crise política, em 1829, com repercussões na economia, com a desvalorização da moeda e a falência do Banco do Brasil;
E - uma quantidade expressiva de rebeliões políticas, entre elas a Rebelião Praieira, com a defesa da democracia e o fim da monarquia.

Questão 8: (UFPR) A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, considere as seguintes afirmativas:
I. Foi marcada por forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.
II. Não contou com o apoio de religiosos e militares, tendo apenas a adesão dos demais segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.
V. Propunha a República, com igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
São verdadeiras apenas as afirmativas:
A - I, II e III.
B - I, IV e V.
C - I, III e V.
D - II, III e IV.
E - II, III e V.

Questão 9: (MACKENZIE/SP) De tudo trouxeram os ingleses desde as primeiras viagens: fazendas de algodão, lã e seda; peças de vestuário, alimentos, artigos de armarinho, móveis, vidros, cristais, louças, porcelanas, panelas de ferro, cutelaria, quinquilharias, carruagens, etc. O mercado brasileiro abria-se no momento em que a maioria dos outros mercados tradicionais estavam fechados para a Grã-Bretanha, de modo que os comerciantes ingleses logo exportaram quantidades enormes de mercadoria, acima da capacidade de absorção do mercado brasileiro. O desejo de solucionar esse problema (...) é responsável pelo aspecto que tomaram as exportações para o Brasil em 1808-1809. Olga Pantaleão, A presença inglesa. As referências presentes no trecho acima permitem relacioná-lo com a seguinte situação histórica:
A - o comércio que piratas ingleses realizavam com os índios, ao longo do litoral brasileiro, nas décadas que se seguiram à descoberta do Brasil;
B - a necessidade crescente de abastecimento da população das cidades mineiras, ao longo do período de auge da economia mineradora;
C - a ampliação das relações comerciais entre Inglaterra e Brasil, resultado imediato da assinatura do Alvará de Abertura dos Portos pelo regente D. João;
D - a carência brasileira de produtos industrializados, em decorrência da estagnação da produção nacional durante os anos da guerra contra o Paraguai;
E - o estreitamento das relações entre Inglaterra e Brasil, depois de este romper com a Coroa portuguesa, em virtude do impasse político criado pela Revolução do Porto.

Questão 10: (UFSC/SC)“Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!” Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a Família Real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807. Nossa História. Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003. Sobre o início do século XIX na América Portuguesa, é correto afirmar que:
1 - transformações importantes ocorreram com a vinda da Corte portuguesa ao Brasil. Era necessário adaptar as condições do modo de vida rústico dos brasileiros às exigências dos europeus que aqui aportaram;
2 - antes do estabelecimento da Corte portuguesa no Brasil, a Metrópole não havia demonstrado interesse em atender às reivindicações por melhorias na Colônia;
4 - a vinda da Família Real ao Brasil foi possível devido a um acordo diplomático estabelecido entre D. João e Napoleão Bonaparte, no qual Portugal comprometia-se a manter as colônias abertas ao comércio francês;
8 - a vinda da Corte significou, para os comerciantes da Metrópole, uma oportunidade de enriquecimento, uma vez que a sede do império tinha sido transferida para o Brasil;
16 - as mudanças implantadas no Brasil para satisfazer os interesses portugueses não impediram a continuidade da escravidão. Os escravos exerciam várias funções no meio urbano e rural e estavam sujeitos a castigos físicos, tanto em ambientes privados quanto públicos.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 11: (UFMS) A respeito do movimento organizado em Portugal, no início do século XIX, que recebeu o nome de Revolução Liberal do Porto, é correto afirmar que:
A - foi organizado por revolucionários que queriam D. João VI de volta a Portugal, mas com a condição de que fosse estabelecido um governo constitucional;
B - foi um movimento liderado por classes e camadas das elites portuguesas e que tinha como objetivo principal dar apoio aos revolucionários franceses;
C - seus revolucionários queriam que a Família Real retornasse a Portugal e que esse país readquirisse o papel e a importância que tinha perdido para o Rio de Janeiro;
D - foi liderado por manifestantes que não queriam o retorno de D. João VI a Portugal, pois o objetivo era formar um governo antimonárquico e com características liberais;
E - tinha como objetivo a restauração de Portugal, o que só poderia acontecer com a volta do Brasil à condição de colônia.

Questão 12: (PUC-MG) Sobre o processo de independência do Brasil que se prolonga além do 7 de setembro, pode-se afirmar, exceto:
A - A Constituição liberal de 1824 garantiu o direito de propriedade, incluindo a permanência da escravidão;
B - A Revolução do Porto, de 1820, propunha o fim dos privilégios portugueses e a defesa da autonomia político-administrativa dos brasileiros;
C - A Confederação do Equador, levante urbano e popular ocorrido em Pernambuco em 1824, protestava contra a centralização do poder nas mãos do Imperador;
D - Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer, em 1824, a independência com base na Doutrina Monroe.

Questão 13: (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem. Com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, uma das primeiras medidas tomadas por Dom João foi a: _________. Como resultado dessa medida, o Pacto Colonial foi na prática eliminado. No campo da política externa, as atenções do novo Império luso-brasileiro miraram os dois extremos da fronteira da América portuguesa, ou seja, a _________ e a _________, onde aconteceram intervenções militares. Durante o Período Joanino, houve ainda a abertura do Brasil ao olhar estrangeiro, que teve como decorrência a vinda de expedições científicas e artísticas ao país, entre as quais se destacou a _________.
A - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra; Guiana Inglesa; Cisplatina; Missão Francesa
B - abertura dos portos às nações amigas; Guiana Inglesa; Cisplatina; Missão Holandesa
C - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra; Guiana Francesa; Argentina; Missão Inglesa
D - abertura dos portos às nações amigas; Guiana Francesa; Cisplatina; Missão Francesa
E - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra; Guiana Holandesa; Argentina; Missão Inglesa

Questão 14: (UEFS/BA) Artigo 1 – As Ilhas Britânicas são declaradas em estado de Bloqueio.
Artigo 2 – Todo o comércio e toda a correspondência com as Ilhas Britânicas estão proibidos (...)
Artigo 7 – Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas (...) será recebida em porto algum.
Artigos do Bloqueio Continental (In: Silva & Bastos, p. 80.)
As determinações contidas no texto influíram na História do Brasil do início do século XIX, expressando-se através:
A - do Tratado da União Ibérica.
B - da transferência da sede do governo colonial da Bahia para o Rio de Janeiro.
C - da Conjuração Mineira de 1789.
D - da transferência da Corte Portuguesa para a Colônia.
E - da Confederação do Equador.

Questão 15: (UEM/PR) O Brasil se tornou independente de Portugal em 7 de setembro de 1822, dia em que D. Pedro I recebeu, em São Paulo, um ultimato das Cortes de Portugal, ameaçando-o com a perda do direito de sucessão ao trono português e desautorizando seus atos no Brasil. A respeito do processo de independência e de constituição do Estado Nacional brasileiro, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
1 - A crise entre Portugal e Brasil se agrava após a Revolução Liberal do Porto, de 1820, que obriga D. João VI a voltar para a Metrópole e a restaurar o domínio colonial sobre os brasileiros.
2 - O que motivou a reação hostil das Cortes de Portugal em relação a D. Pedro I foi o projeto político deste último que visava a implantar o regime republicano no Brasil e em Portugal.
4 - A dominação colonial portuguesa sobre o Brasil sofre um primeiro grande abalo com a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, ocasião em que D. João VI decreta a abertura dos portos e a revogação da lei de 1785, que proibia a criação de manufaturas no Brasil.
8 - A primeira Assembléia Constituinte brasileira foi instalada em maio de 1823, mas, devido aos conflitos entre deputados favoráveis à monarquia constitucional e deputados partidários do absolutismo de D. Pedro I, foi dissolvida pelo próprio Imperador em novembro do mesmo ano. Após esse ato autoritário, D. Pedro I impõe uma outra constituição aos brasileiros, que é outorgada à Nação em março de 1824.
16 - A Constituição outorgada por D. Pedro I, em 1824, manteve o catolicismo como religião oficial do Estado brasileiro e não se manifestou em relação à escravidão.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 16: (EMESCAM/ES) A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, seguida da Abertura dos Portos, em 1808, significou:
1. o fim do antigo regime colonial, em razão da transformação do Brasil numa nova metrópole;
2. a ruptura do Pacto Colonial, com a instauração do regime de livre-comércio no Brasil;
3. o início de um período de mudanças que levariam à emancipação política do Brasil.
Assinale:
A - se apenas a afirmativa 1 está correta;
B - se apenas as afirmativas 1 e 2 estão corretas;
C - se apenas as afirmativas 1 e 3 estão corretas;
D - se apenas as afirmativas 2 e 3 estão corretas;
E - se todas as afirmativas estão corretas.

Questão 17: (UFF/RJ) Nas primeiras décadas do século XIX, ocorreu uma verdadeira “redescoberta do Brasil”, como identificou Mary Pratt, graças à ação de inúmeros Viajantes europeus, bem como às Missões Artísticas e Científicas que percorreram o território, colhendo diversas informações sobre o que aqui existia. Foram registrados os diversos grupos humanos encontrados, legando-nos um retrato de diversos tipos sociais. Rica e fundamental foi a descrição que fizeram da Natureza, revelando ao mundo diferenciadas flora e fauna. Entretanto, até o início dos oitocentos, os estrangeiros foram proibidos de percorrer as terras brasileiras, e eram quase sempre vistos como espiões e agentes de outros países. O grande afluxo de artistas e cientistas estrangeiros ao Brasil está ligado:
A - à política joanina, no sentido de modernizar o Rio de Janeiro, inclusive com o projeto de criar uma escola de ciências, artes e ofícios;
B - à pressão exercida pela Inglaterra, para que o governo de D. João permitisse a entrada de cientistas e artistas no Brasil;
C - à transferência da capital do Império Português de Salvador para o Rio de Janeiro, modificando o eixo econômico da Colônia;
D - à reafirmação do pacto colonial, em função das proposições liberais da Revolução do Porto;
E - à política de vários países europeus, que buscavam ampliar o conhecimento geral sobre o mundo, na esteira do humanismo platônico.

Questão 18: (UFRRJ/RJ) A citação abaixo destaca a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, como um início de uma fase de grandes mudanças para a cidade que perdia então a sua imagem colonial. Para o Rio de Janeiro, principalmente, era toda uma fase de sua história que agora terminava. Fase de grandes transformações realizadas sob o impacto das necessidades de toda ordem despertadas pela chegada e instalação da Corte portuguesa. Em pouco mais de uma década, a cidade passara por um processo de modernização material e atualização cultural, perdendo muito de sua aparência colonial para transformar-se numa metrópole. (FALCON, F. C.; MARROS, I. R. de. O processo de Independência no Rio de Janeiro. In: MOTA, C. G. (org). 1822. Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972.) Entre as medidas que favoreceram essas transformações podem ser assinaladas:
A - o início da construção do Paço Imperial, a sede do governo, a criação da Imprensa Régia e a instalação da iluminação a gás;
B - a construção da primeira estrada de ferro do Brasil, a criação do banco do Brasil e a fundação da Imperial Academia de Música;
C - o estabelecimento da Intendência Geral de Polícia, a fundação do Banco do Brasil e a criação da Imprensa Régia;
D - a criação da Imprensa Régia, a instalação da iluminação a gás e a construção da primeira estrada de ferro do Brasil;
E - a permissão de instalação de manufaturas no Brasil, o estabelecimento da Intendência geral de Polícia e a construção da primeira estrada de ferro do Brasil.

Questão 19: (UFRGS) Embora a independência política do Brasil tenha sido declarada somente em 1822, o início do processo de emancipação pode ser relacionado com uma conjuntura anterior, na qual um acontecimento de grande impacto desencadeou as mudanças que levaram à separação entre o Brasil e Portugal. Esse fato, que assinalou o final efetivo da situação colonial, foi:
A - a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, que introduziu no Brasil as idéias iluministas e republicanas, minando a monarquia portuguesa;
B - a Inconfidência Baiana, ocorrida em 1798, que introduziu no Brasil as idéias jacobinas e revolucionárias, levando ao fim do domínio lusitano;
C - a transferência da Corte para o Brasil em 1808, que significou a presença do aparato estatal metropolitano na Colônia, a qual passou a ser a sede da monarquia portuguesa;
D - a Revolução Pernambucana de 1817, que trouxe para o cenário político brasileiro o ideário maçônico e republicano;
E - a convocação das cortes de Lisboa em 1820, que exigiram o retorno de Dom João para Portugal e a recolonização do Brasil.

Questão 20: (UNIRIO/RJ)Observe a imagem:
A caricatura acima nos faz refletir sobre os atos dos governantes e a correspondente falta de participação popular que tem marcado a História do Brasil. No contexto da Independência do Brasil, podemos citar como exemplo de exclusão de participação política nos moldes liberais a:
A - adesão aos ideais da Confederação do Equador e o voto de cabresto;
B - criação de Poder Moderador e o voto universal;
C - dissolução da Assembléia Constituinte de 1823 e o voto aberto;
D - manutenção da escravidão e o voto censitário;
E - manutenção do autoritarismo e o voto distrital.

Questão 21: (EMESCAM/ES)Por volta de 1820, a burguesia portuguesa inicia uma revolução liberal. Controlando o poder, propõe-se a recuperar a economia do Reino e exige medidas imediatas como:
A - alianças com a Inglaterra e acordos para iniciar a industrialização;
B - aplicação de leis protecionistas para ampliação do mercado interno português;
C - coroar D. Pedro. Imperador de Portugal e adotar uma constituição liberal;
D - desligar-se da dependência inglesa;
E - regresso de D. João VI à Metrópole e recolonização do Brasil.

Questão 22: (PUC-MG) O processo de independência do Brasil foi feito por um grupo restrito, sobre o qual se pode afirmar que, exceto:
A - defendia a manutenção da grande propriedade e da escravidão garantindo seu domínio econômico e político;
B - era composto por grandes proprietários de terras e comerciantes opositores das pretensões recolonizadoras portuguesas;
C - esteve representado na Constituinte defendendo uma monarquia constitucional que estabelecesse limites ao poder do monarca;
D - desejava significativas alterações na estrutura socioeconômica do País forçando a convocação da Assembléia Constituinte.

Questão 23: (UFC) A respeito da Independência do Brasil é correto afirmar que:
A - implicou em transformações radicais da estrutura produtiva e da ordem social, sob o regime monárquico;
B - significou a instauração do sistema republicano de governo, como o dos outros países da América Latina;
C - trouxe consigo o fim do escravismo e a implementação do trabalho livre como única forma de trabalho e o fim do domínio metropolitano;
D - implicou em autonomia política e em reformas moderadas na ordem social decorrentes do novo status político;
E - decorreu da luta palaciana entre João VI, Carlota Joaquina e Pedro I, que teve como conseqüência imediata a abertura dos portos.

Questão 24: (UNIFOR/CE) Considere o texto que segue, sobre o processo de Independência do Brasil. "Não se veja neste episódio, contudo uma simples parada, uma festa, pois o coroamento da luta pelo menos desde o século XVII, com o custo de milhares de vidas. Se não houve aqui batalhas vistosas da guerra pela emancipação das colônias espanholas, houve muito protesto individual e organizado, nas tentativas de liberdade (...) Se as províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo dirigiram o processo, houve a colaboração das demais. Em algumas, houve luta contra a idéia de ruptura com Portugal. Sobretudo nas províncias de alta população portuguesa, nas quais só se admitiu a independência após combates e conversações (...) Dom Pedro conseguiu subjulgá-las (...), em fins de 1823, todas as províncias formavam em torno do ex-regente, agora no trono". (IGLESIAS, Francisco. Trajetória política do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. p. 115) Conforme o texto, pode-se afirmar que:
A - a independência do Brasil foi um processo de lutas políticas e militares, ocorridas sobretudo nas províncias com predomínio de população portuguesa que resistiu à unificação do Brasil durante o governo de Dom Pedro I;
B - o processo de independência do Brasil não teve a violência típica dos processos similares das colônias espanholas, sendo caracterizado principalmente por uma articulação política entre as elites, sem o alcance de efetivos resultados políticos;
C - a independência não foi produto de uma guerra, como na América espanhola, pois Portugal pouco resistiu à independência do Brasil, uma vez que a Coroa se contentou com o fato de que um príncipe português seria o novo Imperador brasileiro;
D - o processo de independência, mesmo não sendo caracterizado por uma guerra generalizada e longa, não foi tão pacífico quanto se acredita, sendo marcado por uma série de protestos contra a dominação portuguesa, articulações políticas entre as províncias próximas da capital e lutas militares localizadas;
E - as províncias rebeldes citadas no texto, a partir de 1823, formavam em torno de Dom Pedro I uma aliança para impedir a hegemonia política das elites do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais no governo do novo país independente.

Questão 25: (PUC-SP) Entre os eventos que antecederam a independência política do Brasil e propuseram ou criaram condições para a autonomia, podem-se mencionar:
A - as iniciativas da Coroa portuguesa no Brasil, no início do século XIX, como a permissão ao comércio internacional sem mediação da Metrópole e a criação de sistema bancário oficial;
B - as revoltas ocorridas na região das Minas Gerais, no decorrer do século XVIII, com características e projetos, em todos os casos, emancipacionistas e propositores de um Estado Brasileiro autônomo;
C - as mudanças ocorridas no cenário europeu, entre o final do século XVIII e o início do XIX, com a ascensão de Napoleão ao trono francês e a conquista, por suas tropas, de toda a Europa Ocidental e de suas possessões coloniais;
D - as ações de grupos de comerciantes da Colônia, desde o início do século XIX, desejosos de ampliar sua independência comercial e de estabelecer vínculos diretos com países do Ocidente europeu e do Extremo Oriente;
E - as vitórias, no século XVIII, das lutas pela independência nas regiões de colonização espanhola, francesa e inglesa das Américas, gerando um conjunto de impérios autonômos, possíveis parceiros comerciais para o Brasil.

Questão 26: (FUVEST/SP) "... quando o Príncipe Regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se.
Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis." (Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.) O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como:
A - decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu;
B - fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte;
C - inversão da relação entre Metrópole e Colônia, já que a sede política do Império passava do centro para a periferia;
D - alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias;
E - imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções alfandegárias.

Questão 27: (UFF/RJ) A preocupação (...) justificada de nossos historiadores em integrar o processo de emancipação política com as pressões do cenário internacional envolve alguns inconvenientes ao vincular demais os acontecimentos da época a um plano muito geral, (...) deixando em esquecimento o processo interno de ajustamento às mesmas pressões que é o de (...) interiorização da metrópole no Centro-Sul da Colônia.
(DIAS, Maria Odila Silva. A interiorização da Metrópole. In: MOTA, Carlos Guilherme. 1822: dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972. p. 165.)
A citação anterior indica uma outra dimensão da análise do processo de Emancipação Política do Brasil e sua interpretação sugere:
A - a necessidade de associar-se o enraizamento dos interesses portugueses no Centro-Sul ao processo de emancipação política pouco traumática;
B - a valorização da reação conservadora na Europa como determinante da independência política do Brasil;
C - a necessidade de atribuir-se relevância ao papel definitivo do sentimento de formação da nacionalidade brasileira em nossa emancipação política;
D - a valorização dos elementos de ruptura presentes no processo de emancipação política, em detrimento dos elementos de continuidade;
E - a necessidade de enfatizar-se o estudo das idéias de Rousseau e demais enciclopedistas para se compreender a independência política do Brasil.

Questão 28: (CESGRANRIO/RJ) "As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta, as palavras Superfi no de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birminghan, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil, além de sedas, crepes e outros artigos da China." (GRAHAM, Mary. Diário de Uma Viagem ao Brasil, in Campos, Raymundo. História do Brasil. São Paulo: Atual, 1991, 2.ª ed. p. 98) Esta descrição das lojas do Rio de Janeiro, feita por uma inglesa que estava no Brasil em 1821, justifica-se historicamente pelo(a):
A - Tratado de Maastricht;
B - Tratado de Comércio e navegação;
C - Tratado de Fontainebleau;
D - Bloqueio Continental;
E - criação do NAFTA e da ALCA.

Questão 29: (UFES) No início do século XIX, a transformação do Brasil em sede da monarquia portuguesa levou D. João IV a adotar medidas que mudaram o contexto socioeconômico da antiga colônia. Dentre essas medidas, podemos destacar:
I. a organização da maçonaria, constituída por grandes latifunfiários e comerciantes do Rio de Janeiro;
II. a criação do Banco do Brasil, da Casa da Moeda e do Jardim Botânico.
III. a convocação de uma Assembléia Constituinte, que estabeleceu a liberdade de comércio para os comerciantes nacionais;
IV. a criação da Faculdade de Medicina na Bahia, da Imprensa Régia, da Escola Nacional de Belas-Artes e da Biblioteca Pública no Rio de Janeiro;
V. a assinatura de tratados de comércio e navegação com a Inglaterra, os quais favoreciam a comercialização de produtos portugueses pelas baixas tarifas alfandegárias.
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas:
A - I e II
B - I e V
C - II e IV
D - III e IV
E - IV e V

Questão 30: (ESPM/RJ) Quando se estabelece uma comparação entre monarquia brasileira e os períodos coloniais e republicanos, imediatamente anteriores e posteriores, é relevante mencionar que:
A - a grande marca da monarquia foi a liquidação da grande propriedade que predomina nos outros períodos;
B - coube à República e ao Período Colonial apresentar diferenças, como o trabalho imigrante e o escravismo, que o Império não conheceu;
C - a monarquia fez predominar uma tendência centralizadora muito contrária ao federalismo da República e à subordinação da Colônia;
D - o Período Colonial e também a Primeira República fizeram valer apenas a autoridade nacional, enquanto, no Império, os governos provinciais eram escolhidos por eleições locais;
E - enquanto Colônia e República apresentaram, com destaque, economias voltadas para a exportação, em todo o Império predominou a atividade introvertida.

Questão 31: (UFPR) A emancipação política do Brasil é um fenômeno amplo, relacionado, de um lado, com a crise do sistema colonial tradicional e com a crise das formas absolutistas de governo e, de outro lado, com as lutas liberais e nacionalistas que se sucederam na América desde os fins do século XVIII. Totalize os valores das alternativas corretas:
1 - A crítica ao sistema colonial corresponde às mudanças nas relações políticas e comerciais entre metrópole e colônia, mas não implica a mudança da estrutura básica da produção.
2 - A sobrevivência de monopólios e privilégios constituiu permanente motivação de discórdia e conflito e contribuiu para a efetivação de movimentos revolucionários na colônia.
4 - As contradições da política de D. João VI criaram um clima favorável ao desenvolvimento de idéias liberais, tanto na metrópole como na colônia, fazendo crescer o número dos que lutavam pela implementação de formas representativas de governo.
8 - A demanda crescente de produtos tropicais no mercado internacional tornara insustentável, desde a abertura dos portos, a persistência de restrições coloniais que entravavam a produção.
16 - Os movimentos revolucionários ocorridos no Brasil pela emancipação foram influenciados pelas idéias liberais, tais como liberdade, igualdade e livre comércio.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 32: (FATEC-SP) Tem sido apontado, como preparatório para a nossa independência, o período em que, devido à inversão metropolitana entre Portugal e Brasil (1808-1821), D. João tomou a iniciativa de algumas medidas econômicas, políticas e culturais.
Assinale a alternativa que NÃO se aplica ao período citado:
A - O Tratado de Aliança e Amizade, assinado com a Inglaterra, em 1810, tinha uma cláusula que afetava diretamente a economia brasileira, pois determinava a gradual extinção do tráfico negreiro para o Brasil.
B - Ocorreu a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, de acordo com os interesses da aristocracia rural brasileira e dos negociantes ingleses, aos quais não convinha mais o monopólio português sobre o comércio do Brasil.
C - O Alvará de Liberdade Industrial não surtiu efeitos esperados, porque, apesar dos incentivos às indústrias têxtil e metalúrgica, no Brasil, qualquer possibilidade de desenvolvimento esbarrava nos privilégios concedidos à burguesia inglesa.
D - Esse período começou com o reconhecimento oficial do fato de não sermos mais colônia; assim, por iniciativa exclusiva de D. João, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, depois do Congresso de Viena.
E - O período foi marcado pela crescente intervenção da Inglaterra que, com o intuito de obter novos mercados consumidores para seus produtos industriais, passaria a incentivar movimentos de independência sul-americanos, entre eles, o do Brasil.

Questão 33: (FGV/RJ) -Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico:
A - pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros;
B - porque a república traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos;
C - como conseqüência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia;
D - pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos;
E - em oposição ao regime republicano português implantado pelas Cortes.

Questão 34: (UFU/MG) A transferência da Corte portuguesa alterou o estatuto colonial brasileiro, com a adoção de inúmeras medidas, entre elas a assinatura da Carta Régia de 1808, que permitia a abertura dos portos brasileiros para o exterior. Essa abertura dos portos significou para o Brasil:
A - a proibição de instalação de manufaturas que pudessem concorrer com os produtos ingleses;
B - a manutenção do Pacto Colonial, garantindo ao Brasil o estatuto de colônia portuguesa;
C - a penetração do Brasil no mercado internacional, como parceiro igual das grandes potências mundiais;
D - um passo no processo de emancipação política do Brasil e seu ingresso na órbita de influência britânica;
E - a afirmação da economia brasileira, que deixa de ser área de influência norte-americana.

Questão 35: (FATEC-SP) Apesar da liberdade para a instalação de indústrias manufatureiras no Brasil, decretada por D. João, através do alvará datado de 1º de abril de 1808, estas não se desenvolveram. Isto se deveu, entre outras razões, à:
A - impossibilidade de competir com produtos manufaturados provenientes dos Estados Unidos, que dominavam o mercado consumidor interno;
B - impossibilidade de escoamento da produção da Colônia, uma vez que Portugal, intermediário entre a Colônia e a Europa, estava ocupado pelos franceses;
C - canalização de todos os recursos para lucrativa lavoura cafeeira, não havendo, por parte dos latifundiários, interesse em investir na indústria;
D - concorrência dos produtos ingleses, que gozavam de privilégios especiais no mercado brasileiro;
E - dificuldade de obtenção de matéria-prima (algodão) na Europa, aliada à impossibilidade de produzi-la no Brasil.

Questão 36: (CEFET/PR) Os Tratados de “Comércio e Navegação” e de “Aliança e Amizade”, assinados pelo Príncipe Regente D. João no Brasil, foram inequivocamente favoráveis:
A - a Portugal;
B - à França;
C - à Espanha;
D - à Inglaterra;
E - à Alemanha.

Questão 37: (FGV/RJ) A vinda da Família Real ao Brasil está diretamente ligada ao seguinte episódio:
A - a adesão portuguesa ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão;
B - o desafio de Portugal ao decreto napoleônico do Bloqueio Continental e sua aliança com a Inglaterra;
C - a habilidade diplomática de D. João que fez aliança com a França e Inglaterra para sair da Europa em guerra;
D - o apoio português às tropas franco-hispânicas para evitar as guerras de independência na América;
E - a articulação entre os fazendeiros de café do Vale do Paraíba e as Cortes portuguesas para a independência do Brasil.

Questão 38: (FGV/RJ) Marque a alternativa correta:
I. A política de recolonização proposta pelas cortes portuguesas foi um dos fatores que levaram à proclamação da Independência.
II. As rebeliões ocorridas durante o período regencial permitiram que as camadas mais pobres da população tivessem representação e participação política junto às instituições imperiais.
III. A abdicação de D. Pedro I significou a vitória dos liberais e a consolidação do poder da aristocracia rural.
A - se todas as proposições forem verdadeiras;
B - se apenas forem verdadeiras as proposições I e II;
C - se apenas forem verdadeiras as proposições I e III;
D - se apenas forem verdadeiras as proposições II e III;
E - se todas as proposições forem falsas.

Questão 39: (UFPR) A presença no Brasil da Corte e do príncipe Regente, D. João, criou condições concretas para que a separação do Brasil em relação a Portugal se tornasse definitiva.
A respeito dessa conjuntura é correto afirmar que:
1 - D. João manteve a proibição de se instalarem indústrias no Brasil;
2 - a abertura dos portos brasileiros liquidou com o elemento econômico essencial do sistema colonial ibérico: o monopólio comercial;
4 - a instalação no Rio de Janeiro significou a transferência das decisões políticas do Nordeste para o Sudeste;
8 - ao liberalismo comercial, que interessava aos ingleses e às elites coloniais, correspondia, no plano político, a instalação de um Estado Nacional na antiga Colônia;
16 - o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
SOMATÓRIA (_____)


Questão 40: (UEM/PR) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
1 - A independência do Brasil trouxe-lhe a emancipação política, que foi marcada por atuação da aristocracia rural, cujo objetivo era defender os próprios interesses.
2 - Ao tornar-se independente, o Brasil não sofreu movimentos revolucionários incontroláveis que pudessem favorecer a fragmentação da sua unidade territorial.
4 - As populações urbanas e a aristocracia rural do Norte e do Nordeste brasileiros, por ocasião do processo que culminou com a independência, viam nessa independência uma solução democrática, uma vez que eram partidárias de idéias liberais.
8 - D. Pedro, quando o Brasil se tornou independente, optou desobedecendo às Cortes, por permanecer aqui, em 1828.
16 - As tropas e os comerciantes portugueses que viviam principalmente na Bahia, no Pará e no Maranhão, receberam muito bem a notícia de que o Brasil se tornara independente.
32 - A Revolução do Porto, em 1820, liderada por Lord Beresford, tinha como objetivo a volta de D. Pedro II para Portugal, a fim de que fossem acalmados os ânimos revolucionários.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 41: (UNISANTOS/SP) Os homens que realizaram a independência brasileira eram liberais, do ponto de vista econômico e político, mas não sob o aspecto social. Assinale a alternativa que justifique a frase acima:
1 - Falavam na liberdade de comércio, na existência de três poderes, em Constituição, mas não em libertação dos escravos e promoção social das massas marginalizadas.
2 - O rompimento com a Metrópole permitiu a legislação favorável à distribuição de terras, entretanto, manipulada pela aristocracia rural.
4 - Apesar do rompimento político-administrativo, a exploração dos escravos não foi reconhecida como crime contra a pessoa.
8 - O rompimento administrativo com Portugal não evitou a vinda de imigrantes que passaram a dominar o trabalho assalariado.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 42: (UCPEL/RS) Para reconhecer a independência do Brasil, o governo inglês exigiu:
A - o pagamento de dois milhões de libras esterlinas;
B - a renovação do Tratado de Comércio de 1810;
C - a promessa de não se atacar em colônias inglesas;
D - a abolição da escravidão;
E - a permissão de implantação de empresas multinacionais de exploração de petróleo.

Questão 43: (CEFET/PR) Das 18 províncias que o Brasil tinha na época da Independência política, muitas eram governadas por portugueses que não aceitaram a separação de Portugal. A maior resistência portuguesa, na Guerra da Independência, foi encontrada na Província de:
A - Minas Gerais;
B - Rio de Janeiro;
C - Bahia;
D - Pernambuco;
E - Maranhão.

Questão 44: (UFSC/SC) O movimento em favor da emancipação política no Brasil, em 1822, ocorreu, fundamentalmente, devido:
A - às manifestações da Igreja em prol da Independência;
B - à volta de D. João VI para Portugal;
C - aos ideais de emancipação da revolução do Porto;
D - às tentativas de recolonização por parte de Portugal;
E - à influência dos comerciantes de escravos.

GABARITO:questão 1: B - questão 2: E - questão 3: D - questão 4: D - questão 5: B - questão 6: A - questão 7: D - questão 8: C - questão 9: C - questão 10: 0 - questão 11: A, C, E - questão 12: B - questão 13: D - questão 14: D - questão 15: 29 - questão 16: D - questão 17: A - questão 18: C - questão 19: C - questão 20: D - questão 21: E - questão 22: D - questão 23: D - questão 24: D - questão 25: A - questão 26: C - questão 27: D - questão 28: B - questão 29: C - questão 30: C - questão 31: 23 - questão 32: D - questão 33: C - questão 34: D - questão 35: D - questão 36: D - questão 37: B - questão 38: C - questão 39: 26 - questão 40: 1 - questão 41: 7 - questão 42: B - questão 43: C - questão 44: D

ATIVIDADE EXTRA - SEM GABARITO

AS REVOLTAS COLONIAIS OU REVOLTAS SEPARATISTAS

Ao mesmo tempo em que se desenvolvia, em Portugal, uma política de reforma do absolutismo, surgiram conspirações na Colônia. Elas estavam ligadas às novas idéias e a acontecimentos ocorridos na Europa e nos Estados Unidos, mas também à realidade local. A idéia de uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da sociedade da Colônia passaram a ter interesses distintos da Metrópole ou a identificar nela a fonte de seus problemas.
1- No período colonial surgiram várias rebeliões e movimentos de libertação que questionaram a dominação portuguesa sobre o Brasil. A respeito dessas rebeliões, podemos afirmar que:
I - Todos os Movimentos de contestação visavam à separação definitiva do Brasil de Portugal.
II - Até a 1° metade do século XVIII, os movimentos contestatórios exigiam mudanças, mas não o rompimento do estatuto colonial.
III - Desde o final do século XVIII, os movimentos de libertação sofreram a influência do Iluminismo e defendiam o fim do pacto colonial.
VI - A luta pela abolição da escravatura era uma das propostas presentes em basicamente todas as rebeliões.
V - Uma das razões de vários movimentos contestatórios era o abuso tributário da Coroa Portuguesa em relação aos colonos: Estão corretas as afirmativas:

2- A crise do sistema colonial foi uma construção histórica. Muitas rebeliões aconteceram e evidenciaram os descontentamentos dos colonos com as atitudes da metrópole. No Brasil colonial, tivemos:
( ) a Revolta dos Mascates, que ameaçou o domínio português com as alianças políticas feitas entre os comerciantes do Recife e a aristocracia de Olinda.
( ) a Inconfidência Mineira, que defendia, influenciada pelas ideias iluministas, o fim imediato da escravidão.
( ) a Inconfidência Baiana, em 1798, que contou com a liderança marcante dos grandes proprietários de terra e a participação dos maçons na divulgação das idéias liberais.
( ) a Guerra dos Emboabas, que ameaçou o domínio português, no século XVIII, com a ação dos rebeldes que conseguiram o controle e a exploração das minas de ouro.
( ) a Revolução de 1817, com a participação destacada do clero pernambucano e com a defesa de princípios do liberalismo.

3- Nos movimentos denominados INCONFIDENCIA MINEIRA, de 1789, CONJURAÇÃO BAIANA, de 1798, e REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA, de 1817, identifique:
a) os setores sociais neles envolvidos.
b) os objetivos políticos que possuíam em comum.

4-Associe as afirmações apresentadas na coluna superior com as contestações setecentistas referidas na coluna inferior.
1- Revolta de Vila Rica (1720)
2- Conjuração Mineira (1789)
3- Conjuração Carioca (1794)
4- Conjuração Baiana (1798)
( ) Foi um movimento inspirado nas idéias revolucionárias francesas, com expressiva participação popular, principalmente de soldados e alfaiates.
( ) O principal motivo de sua eclosão foi o anúncio da criação das Casas de Fundição na região mineradora, visando coibir o contrabando do ouro.
( ) Foi um movimento independentista de reação aos excessos do colonialismo português, tendo como principais articuladores os padres, os militares e os intelectuais.

5- Na manhã de 12 de agosto de 1798, um panfleto revolucionário afixado em vários lugares da cidade de Salvador dizia: "Povo, o tempo é chegado para vós defendêreis a vossa Liberdade; o dia da nossa revolução, da nossa Liberdade e de nossa felicidade está para chegar, animai-vos que sereis felizes." PRIORE, Mary Del et al (Org.). "Documentos de História do Brasil - de Cabral aos anos 90". São Paulo: Scipione, 1997, p. 38. A partir desse texto e de seus conhecimentos, responda às questões propostas.
a) Que movimento produziu o panfleto citado?
b) Cite três acontecimentos ocorridos no período, na esfera internacional, que podem ser relacionados a esse movimento.
c) Cite dois objetivos do movimento ao qual o texto acima se refere.
d) Apresente a relação entre a dureza das penas impostas aos principais acusados e a condição social da maioria dos participantes desse movimento.

6- Associe os fatos político-militares do Primeiro Reinado e da Regência brasileira a seguir, com suas localizações:
Coluna A
1 – Balaiada
2 – Cabanagem
3 - Ato Adicional
4 – Sabinada
5 - Confederação do Equador
Coluna B
I – Pará
II – Bahia
III – Maranhão
IV – Pernambuco
V - Rio de Janeiro

Independência do Brasil
7 - Procure interpretar a "charge" de Miguel Paiva, analisando sua versão da Independência do Brasil.

8- Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico:
a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros.
b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos.
c) como conseqüência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia.
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.
e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.

9- “A independência do Brasil, proclamada em 1822, foi reconhecida pelos Estados Unidos da América em maio de 1824 e por várias nações européias até o ano de 1826". Em sua opinião, qual foi a razão dessa demora e qual a relação que tem com o Congresso de Viena (1815)?

10- A vinda da família real para o Brasil, em 1808, alterou a vida e a dinâmica da colônia, bem como da nobreza, ao transformar o Rio de Janeiro no centro de decisões do Império português.
a) Qual o papel da França e da Inglaterra no contexto político internacional em que ocorreu a transferência da família real para o Brasil?
b) Identifique quem foi favorecido e quem foi prejudicado com a abertura dos portos, decretada por D. João e explique por quê.

11- Leia a declaração. Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico ("D. Pedro, Príncipe Regente, 9 de janeiro de 1822".). Agora observe a imagem abaixo e o dialogo entre D. Pedro e D. João VI. E interprete o que se pede abaixo
a) Qual o significado da decisão tomada pelo Príncipe Regente?
b) Explique o que foi a Revolução do Porto, iniciada em 1820, e aponte suas conseqüências para a porção americana do Império Português.

12. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.
RESPOSTA: C

13.(MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.
RESPOSTA: A

14.A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era:
a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluçõesanteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.
RESPOSTA: B

15.A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:
a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.
RESPOSTA: E

16.(UCSAL) I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.
II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho escravo.
III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos. Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil, pela:
a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial
RESPOSTA: D

17. A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que:
a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.
RESPOSTA: A

18.A Independência do Brasil:
a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.
RESPOSTA: B

19.O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.
RESPOSTA: D

20.O processo de emancipação política brasileiro:
a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, coma decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal,uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.
RESPOSTA: C

Atividades de História do Brasil - Invasões Estrangeiras

Questões de Vestibular: História - Brasil - Invasões Estrangeiras

Questão 1: (UPE) A exploração das terras brasileiras pela Coroa Portuguesa exigia investimentos expressivos. Portugal conseguiu aliados para explorar a Colônia, com destaque inicial para a Holanda, que:
A - se interessou pelo rico comércio do pau-brasil, nas regiões do Norte e Nordeste;
B - financiou a exploração das minas no Oeste da Colônia, conseguindo lucros excepcionais;
C - vendeu muitos navios de guerra para proteger o litoral do Brasil, reforçando as tropas portuguesas;
D - teve papel importante no comércio do açúcar, obtendo bons lucros;
E - estreitou as relações de Portugal com a Espanha, favorecendo o comércio de ouro e prata.

Questão 2: (UPE) A presença holandesa no Brasil colônia causa, até hoje, polêmicas entre historiadores. As controvérsias se localizam, sobretudo, em relação à atuação de Maurício de Nassau, que dirigiu os empreendimentos da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil. Nassau conseguiu destacar-se, mas terminou sendo demitido em 1643. Com relação ao seu governo, é correto afirmar que:
A - procurou restabelecer a produção do açúcar, mas fracassou devido à falta de recursos.
B - teve cuidados especiais com o Recife, onde fixou sua residência, melhorando suas condições.
C - apesar do empenho, não conseguiu aumentar os domínios territoriais dos holandeses.
D - reconstruiu a cidade de Olinda, onde pretendia se instalar
E - não conseguiu estabelecer boas relações com os grandes proprietários que tramavam, desde o início, sua expulsão.

Questão 3: (UFPE) Considerando a presença estrangeira no Brasil colonial, assinale a alternativa correta.
A - Os franceses conseguiram fundar a França Antártica no Rio de janeiro, o que constituiu uma ameaça para o poder dos portugueses.
B - A presença holandesa no Brasil está relacionada com a produção do açúcar, não tendo, assim, nenhum conteúdo político.
C - O domínio holandês em Pernambuco contribuiu para recuperar, definitivamente, a economia açucareira e diminuir a escravidão.
D - As capitanias hereditárias em algumas regiões contribuiu para a ocupação das terras brasileiras, garantindo mais proteção contra estrangeiros.
E - A presença de europeus no território do Brasil está apenas relacionada com motivos religiosos e políticos.

Questão 4: (PUC-RS) As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Paí ses Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido:
A - pela política de monopólio comercial da Coroa portuguesa, reafirmada em represália à mobilização anti-colonial dos grandes proprietários de terra;
B - pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre o Brasil e Portugal;
C - pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria Colônia, com apoio dos ingleses;
D - pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em relação ao açúcar;
E - pela guerra de independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus conseqüentes reflexos na Colônia portuguesa, devido à União Ibérica.

Questão 5: (UFBA) OBSERVE O DIAGRAMA
(SILVA & BASTOS, p. 52) A análise do esquema e os conhecimentos sobre o Brasil colonial permitem concluir:
1 - O episódio registrado em A só se tornou possível a partir de mudanças da política holandesa em relação à produção dos grandes proprietários de engenhos e às suas dívidas para com a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
2 - B articula-se à política internacional do século XVI, visto que se constituiu mais um fator de derrota para a Holanda, que já estava enfraquecida com seu envolvimento na guerra comercial contra a Inglaterra de Cromwell.
4 - B e D estão articulados por causa dos prejuízos que incidiram sobre o comércio colonial brasileiro, dependente, até o início do século XVIII, do preço das exportações do açúcar.
8 - B e D estão articulados por causa dos prejuízos que incidiram sobre o comércio colonial brasileiro, dependente, até o início do século XVIII, do preço das exportações do açúcar.
16 - A criação do Estado do Maranhão relaciona-se com E, em razão de ser ele destinado à produção do açúcar em larga escala, o que levou à superação da referida crise.
32 - F refere-se ao apoio tecnológico para a exploração de minas de ouro, prestado pela Inglaterra à Portugal, levando o país a superar a concorrência indicada em D.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 6: (PUC-RS) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre o contexto do século XVII no Brasil Colonial.
I. A União Ibérica provocou a interrupção do comércio de cana-de-açúcar entre o Nordeste brasileiro e a Holanda.
II. As invasões holandesas na Bahia e em Pernambuco foram provocadas pela necessidade de os holandeses recuperarem os capitais investidos na lavoura de cana-de-açúcar, mantendo o comércio do açúcar.
III. A expansão territorial do século XVII foi ocasionada, inicialmente, pela descoberta de minas de ouro no sul do Brasil.
IV. O ciclo bandeirante de apresamento ao índio contou com o apoio dos jesuítas nas Missões do Guairá e do Tape, no sul do Brasil.
A análise das afirmativas permite concluir que somente são corretas:
A - I e II
B - I e III
C - II e III
D - II e IV
E - III e IV

Questão 7: (UFF/RJ) O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de Maurício de Nassau, foi marcado por grande desenvolvimento cultural e artístico. Tal processo pode ser relacionado a características peculiares da República das Províncias Unidas no século XVII. Relativamente a este momento histórico é incorreto afirmar:
A - A assimilação da arte, identificada mais fortemente na produção artística de Rembrandt, testemunhou o poderio da burguesia holandesa do período.
B - Os holandeses viviam numa república descentralizada que encorajava não só a eficiência econômica, como também o florescimento das artes e ciências.
C - O calvinismo foi o fator determinante para o desenvolvimento do capitalismo holandês.
D - A cultura holandesa era mais receptiva às inovações, assim como aos elementos estrangeiros.
E - A inexistência de uma corte contribuiu para que a burguesia holandesa não assimilasse, mais efetivamente, o consumismo exacerbado ditado pelos padrões culturais europeus.

Questão 8: (PUC-MG) O ideário iluminista dos inconfidentes mineiros tinha algumas limitações, entre as quais podemos citar, exceto:
A - a participação de pessoas voltadas mais para seus interesses do que para os do povo;
B - a abolição da cobrança de dízimos e liberdade para a extração de diamantes;
C - a oposição manifestada por muitos conjurados contra o fim da escravidão;
D - a preservação da estrutura econômica e da ordem social vigentes.

Questão 9: (PUC-MG) Analise as informações fornecidas pelo mapa abaixo reproduzido. As áreas destacadas indicam:

A - os focos de tensão da Guerra dos Mascates no século XVIII;
B - a extensão máxima do cultivo da cana no século XVI;
C - a ocupação holandesa, no Brasil, durante o século XVII;
D - as regiões integrantes da Confederação do Equador no século XIX.

Questão 10: (UFPR) No período compreendido entre os anos de 1624 e 1654, o Brasil Colônia foi alvo de duas tentativas de conquista por parte da Companhia das Índias Ocidentais, importante empresa mercantil dos Países-Baixos (Holanda). Sobre a conjuntura do domínio holandês no Brasil, é correto afirmar que:
1 - a ocupação holandesa se fez sem resistência de qualquer espécie;
2 - a invasão foi decidida principalmente em função dos lucros que poderiam ser auferidos pela Companhia das Índias Ocidentais com a exploração do açúcar, então a principal riqueza do Brasil;
4 - o ataque à colônia era uma tentativa dos Países-Baixos de atingir a Espanha, país com o qual travou uma guerra prolongada, uma vez que, com a União Ibérica, o reino de Portugal e todas as suas colônias haviam passado ao domínio do imperador espanhol Filipe II;
8 - com a saída dos holandeses do Nordeste brasileiro, a economia açucareira atinge o apogeu no Brasil;
16 - Maurício de Nassau havia desenvolvido política de financiamento e reconstrução de engenhos.
Com o fim de seu governo, os latifundiários endividados foram cobrados, crescendo a incompatibilidade entre os interesses dos produtores e o ocupante holandês.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 11: O ataque da Holanda ao Brasil foi conseqüência da ruptura nas relações amistosas entre Portugal e os holandeses. A modificação das relações entre os dois países foi determinada por qual dos fatores abaixo relacionados?
A - As lutas entre a Holanda e a Inglaterra fizeram com que os holandeses atacassem as colônias de Portugal, tradicional aliado da Inglaterra.
B - A intenção da Holanda era o ataque às colônias espanholas e para isso precisava de um ponto de apoio na América, no caso o Brasil.
C - A Holanda tinha pretensões específicas sobre a Colônia de Sacramento, ponto estratégico para seu comércio na América; para conquistá-la aos espanhóis buscaram, primeiramente, um ponto de apoio no Brasil.
D - A unificação política da Península Ibérica sob o domínio espanhol motivou o fechamento das colônias espanholas e portuguesas ao comércio holandês, na ocasião inimigo da Espanha.
E - O Brasil determinou unilateralmente o fim do acordo de transporte e refino do açúcar que era incumbência dos comerciantes holandeses.

Questão 12: (PUC-PR) Uma das principais conseqüências da União Ibérica (1580 - 1640) para o Brasil foi:
A - a decadência do bandeirantismo como atividade de penetração, já que o Tratado de Tordesilhas deixou de funcionar;
B - o desenvolvimento da economia mineratória, aproveitando-se os brasileiros da experiência espanhola nesse setor;
C - a formação da Companhia Geral do Comércio de Pernambuco, por determinação direta de Filipe II;
D - a eclosão de vários movimentos nativistas de tendência emancipadora, como a Guerra dos Emboabas;
E - a invasão holandesa do Nordeste e a posterior decadência da cultura canavieira brasileira, com a fixação dos holandeses nas Antilhas.

Questão 13: (UAM/SP) Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a respeito nos escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de contrabandista; nem de outro modo se podem explicar os roubos feitos à fazenda real de que o acusam os nossos ... Era o único homem capaz de se medir com Matias de Albuquerque; e como tinha sobre este a vantagem de dispor do mar, desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o levou a abandonar os compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança de fazer mais rápida carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus talentos indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da vitória certa e fácil do invasor. (ABREU, Capistrano. Capítulos da História Colonial.) O texto trata:
A - da Revolução Praieira;
B - da Revolução dos Alfaiates;
C - da Balaiada;
D - da Invasão Holandesa;
E - da Revolução Pernambucana de 1817.

Questão 14: (FIC/PR) As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na Bahia (1624 - 1625) e depois no Nordeste (1630 -1654), devem ser entendidas como:
A - um reflexo direto da crise européia motivada pela ocorrência de conflitos religiosos gerados pela reforma;
B - uma tentativa de manutenção dos interesses açucareiros pela Holanda depois da união das Coroas Ibéricas;
C - uma disputa entre imperialismo inglês e batavo - a fim de controlar o transporte marítimo no Atlântico;
D - um reflexo da guerra civil das colônias americanas, o que determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros;
E - um conflito para superar a crise comercial gerada pelo colapso de produção de açúcar nas Antilhas.

Questão 15: (PUC-PR) Em 1711, Duguay-Trouin, com poderosa esquadra, tomou a cidade de (do):
A - Rio de Janeiro;
B - São Salvador;
C - São Vicente;
D - São Luís do Maranhão;
E - Recife.

GABARITO:
questão 1: D - questão 2: B - questão 3: D - questão 4: E - questão 5: 15 - questão 6: A - questão 7: C - questão 8: B - questão 9: C - questão 10: 22 - questão 11: D - questão 12: E - questão 13: D - questão 14: B - questão 15: A

Atividades de História do Brasil - Revoltas Coloniais

Questões de Vestibular: História - Brasil - Revoltas Coloniais

Questão 1: (UFMS) Apesar das concessões liberais do Ato Adicional de 12 de agosto de 1834, os problemas sociais, políticos e econômicos que o Brasil herdou do período colonial persistiram. Grande parte deles resultava da continuidade da escravidão, do abandono em que viviam as populações do interior, das profundas desigualdades sociais, da má distribuição das terras e do crescimento da população urbana. A partir de 1835, alimentada pela crise econômico-financeira decorrente de arrecadações insuficientes, da queda das exportações e da elevação do custo de vida, a insatisfação generalizada explodiu na forma de inúmeras revoltas provinciais. Assinale a alternativa em que são apresentadas as revoluções provinciais que se destacaram:
A - Cabanagem, Balaiada e Sabinada.
B - Canudos, Contestado e Farrapos.
C - Cabanagem, Canudos e Contestado.
D - Revolta da Vacina, Revolta da Chibata e Canudos.
E - Sabinada, Balaiada e Revolta da Armada.

Questão 2: (UDESC) Durante os séculos XVII e XVIII, o Brasil foi palco de motins, conspirações, revoltas e rebeliões. A Inconfidência Mineira é uma das expressões mais contundentes desse período. Em relação a esse período, assinale a alternativa correta:
A - O movimento inconfidente contra a metrópole manifestou-se em um momento em que o próprio estado português afrouxava seu poderio econômico e político sobre a colônia.
B - Houve repressão da corte portuguesa como resposta aos protestos contra a instalação das casas de fundição, onde o ouro deveria ser quintado e transformado em barras.
C - Os inconfidentes eram homens sem posses, desesperançados com os rumos do Brasil; por isso se rebelaram.
D - Os inconfidentes inspiraram-se nas idéias absolutistas, defendidas pelos pensadores iluministas.
E - A Inconfidência Mineira não visava ao fim do colonialismo português.

Questão 3: (PUC-RS) Responder, relacionando o nome dos movimentos sociais apresentados na coluna “A” com suas respectivas características, na coluna “B”:
Coluna A
1 – Revolta de Beckman
2 – Guerra dos Emboabas
3 – Guerra dos Mascates
4 – Revolta de Filipe dos Santos
Coluna B
( ) Luta dos comerciantes para elevar Recife à categoria de vila, em oposição aos produtores de açúcar de Olinda.
( ) Movimento em oposição às casas de fundição, que haviam aumentado a exploração da Coroa sobre os mineiros.
( ) Combate ao monopólio e aos altos preços praticados pela Companhia de Comércio do Maranhão, e também aos jesuítas, que queriam impedir os grandes proprietários de escravizar os indígenas.
( ) Luta entre paulistas e forasteiros pelo domínio da região das Minas Gerais, reivindicada por aqueles. Levou à separação da região das minas da Capitania de São Paulo e à criação da Capitania de Minas Gerais.
A numeração correta dos parênteses, de cima para baixo, é:
A - 1 – 3 – 4 – 2
B - 1 – 2 – 4 – 3
C - 2 – 4 – 3 – 1
D - 3 – 4 – 1 – 2
E - 4 – 1 – 3 – 2

Questão 4: (UFRGS) Abaixo, na coluna da esquerda, são citadas seis revoltas ocorridas durante o período colonial brasileiro. Na coluna da direita, são apresentadas as motivações de quatro daquelas revoltas. Associe adequadamente a coluna da direita à da esquerda:
1 – Inconfidência Mineira
2 – Revolta de Beckman
3 – Guerra dos Emboabas
4 – Guerra dos Mascates
5 – Revolta de Filipe dos Santos
6 – Inconfidência Baiana
( ) Insatisfação da comunidade mercantil recifense com o domínio político dos senhores de engenho olindenses.
( ) Proibição da circulação de ouro em pó na região mineira e criação das Casas de Fundição.
( ) Criação da Companhia Geral do Comércio do Maranhão e oposição dos jesuítas à utilização da mão-de-obra indígena pelos colonos.
( ) Insatisfação dos colonos com a tentativa de monopolização das minas auríferas pelos paulistas.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A - 4 – 5 – 2 – 3.
B - 1 – 2 – 3 – 6.
C - 5 – 1 – 2 – 4.
D - 3 – 2 – 6 – 5.
E - 4 – 1 – 3 – 6.

Questão 5: (PUC-MG) “Ó vós, Homens cidadãos; ó vós, povos curvados e abandonados pelo Rei, pelos seus despotismos, pelos seus ministros. Ó vós, povo que nascestes para seres livres e para gozardes dos bons efeitos da liberdade... O dia da nossa revolução está para chegar, animai-vos, que sereis felizes para sempre.” PANFLETO: Aviso ao povo Bahiense O fragmento acima se refere ao movimento conhecido como “Conjuração dos Alfaiates”. Com relação a esse movimento ocorrido na Bahia em 1798, é correto afirmar que os revoltosos pretendiam:
A - instalar uma República Provisória na cidade de São Salvador, com apoio da elite burocrática e de alguns membros do alto clero;
B - defender o fim da dominação colonial garantindo, porém, a preservação do regime monárquico e a manutenção da escravidão;
C - estabelecer um governo democrático na Capitania da Bahia de Todos os Santos, com igualdade de direitos, sem distinção de cor ou riqueza;
D - protestar contra a política mercantilista portuguesa, buscando conseguir o apoio do governo norte-americano para por fim ao pacto colonial.

Questão 6: (UPE) Não existiu dominação colonial sem resistência política, que formava a base para autonomia posterior dos povos colonizados. No Brasil, muitas rebeliões marcaram a luta contra Portugal. Uma delas, foi a Revolução de 1817, em Pernambuco, que:
A - contou com a participação da elite, inclusive dos membros do clero da Igreja;
B - recebeu muita solidariedade das províncias vizinhas;
C - teve características semelhantes à Revolta dos Alfaiates na Bahia do século XVIII, libertando os escravos;
D - mostrou, em sua idéias, relações com o liberalismo europeu;
E - fracassou logo no início, embora seja muito exaltada pela historiografia.

Questão 7: (UNIFEI/MG) Acerca da “Conjuração Baiana”, movimento de caráter sedicioso, no século XVIII, é correto afirmar que:
A - o movimento foi liderado pelos segmentos mais pobres e radicais da província, reunidos na Sociedade Cavaleiros da Luz;
B - a Conjuração Baiana foi fundamentalmente pragmática, sem influência teórica, ao contrário da mineira em que predominavam os ideais iluministas;
C - o movimento foi influenciado por pensadores como Voltaire e por movimentos como a rebelião negra do Haiti;
D - a Conjuração propunha a independência da Bahia, ao contrário da mineira que postulava a imediata independência de toda a colônia.

Questão 8: (PUC-PR) A Conjuração Baiana (1798) diferenciou-se da Conjuração Mineira (1789), entre outros aspectos, porque aquela:
A - envolveu a alta burguesia da sociedade do Nordeste;
B - pretendia a revogação da política fiscal do Marquês de Pombal;
C - aglutinou a oficialidade brasileira insatisfeita com seu soldo;
D - teve um caráter popular, com preocupações sobretudo sociais;
E - ficou também conhecida como "revolta dos marinheiros".

Questão 9: (PUC/CAMP) OBSERVE A IMAGEM
No Brasil, a bandeira e o seu lema Liberdade ainda que tardia estão associados a um movimento político que questionava o Pacto Colonial. Eles simbolizavam a:
A - Revolta de Vila Rica de 1720;
B - Inconfidência Mineira de 1789;
C - Conjuração Baiana de 1798;
D - Revolução Pernambucana de 1817;
E - Confederação do Equador de 1824.

Questão 10: Sobre a Inconfidência Mineira ( 1789 ) e Baiana (1798) é correto afirmar que:
I- Claudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga participaram da Inconfidência Mineira.
II- Ocorrida em Vila Rica, a Inconfidência Mineira não contou com ampla participação popular.
III- Ao contrário da Inconfidência Mineira, na Inconfidência Baiana, houve forte participação popular, incluse escravos.
A - I, II e III corretas.
B - I, II e III incorretas.
C - Apenas a I está correta.
D - Apenas a II está correta.
E - Apenas a III está correta.

Questão 11: (UFF/RJ) O lema liberal "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", consagrado pela Revolução Francesa, influenciou, sobremaneira, as chamadas inconfidências ocorridas em fins do século XVIII no Brasil Colônia.
Assinale a opção que apresenta informações corretas sobre a chamada Conjuração dos Alfaiates:
A - Envolveu a participação de mulatos, negros livres e escravos, refletindo não somente a preocupação com a liberdade, mas também com o fim da dominação colonial.
B - Esta inconfidência baiana caracterizou-se por restringir-se à participação de uma elite de letrados e brancos livres influenciados pelos princípios revolucionários franceses.
C - Em tal conjuração, a difusão das idéias liberais não acarretou crítica às contradições da sociedade escravocrata.
D - Este movimento, também conhecido como Inconfidência Mineira, teve um papel singular no contexto da crise do sistema colonial, revelando suas contradições e sua decadência.
E - Um de seus principais motivos foi a prolongada crise do setor cafeeiro que se arrastou durante a segunda metade do século XVIII.

Questão 12: (UESC/BA) Sobre a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana, movimentos anticoloniais do Brasil, no final do século XVIII, é possível afirmar:
A - Os dois movimentos podem ser classificados como "nativistas", porque não pretendiam libertar as suas regiões do domínio português.
B - O movimento da Conjuração Baiana de 1798 defendia idéias sociais de liberdade e igualdade, atraindo a participação de escravos libertos.
C - A presença de escravos no movimento baiano de 1798 dependeu da participação de seus senhores na conspiração que planejou a conjuração.

Questão 13: (PUC-MG) A expressão Inconfidência Mineira é utilizada para designar, exceto:
A - uma revolta imaginada por uma elite, influenciada pelo ideário liberal iluminista e pela independência dos EUA;
B - um esboço de conspiração idealizada por proprietários de terras e escravos e um grupo de intelectuais, objetivando romper com o jugo metropolitano;
C - uma rebelião colonial ocorrida, em 1789, na capitania de Minas, visando à independência do Brasil;
D - um movimento planejado pela plutocracia local para evitar o pagamento dos tributos em atraso à Metrópole.

Questão 14: (UFPE) A Inconfidência Mineira foi o primeiro movimento político separatista, em que se organizaram setores da elite e setores médios da sociedade colonial brasileira para lutar contra o sistema colonial português e instaurar uma República. Sobre esse movimento, podemos afirmar que:
A - a derrota da Inconfidência Mineira resultou do fato de as autoridades portuguesas terem antecipado a derrama, o que possibilitou, à polícia e aos funcionários da Junta da Fazenda, surpreenderem os insurretos;
B - os inconfidentes, por meio de carta enviada por José Joaquim da Maia ao embaixador dos Estados Unidos em Paris, buscaram apoio dos Estados Unidos. Na carta, o que chama atenção é um pedido de armas;
C - um dos fatores que concorreram para a criação do movimento da Inconfidência foi o fato de a Metrópole aumentar sua pressão fiscal sobre os mineradores, em razão da queda da produção de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII;
D - o fracasso dos inconfidentes resultou da delação de Joaquim Silvério dos Reis e da fragilidade política do movimento, pois os conspiradores não foram além de idéias e propostas genéricas, sem penetração e mobilização social;
E - a Inconfidência tinha como plano revolucionário: reunir homens e armas e buscar apoio dentro e fora de Minas para depor o governo, proclamar a República e abolir a escravatura.

Questão 15: (UFMT) A Inconfidência Mineira ou Conjuração de Minas Gerais foi o primeiro movimento na América Portuguesa a manifestar com clareza intenção de ruptura com os laços coloniais. A respeito desse movimento julgue os itens:
A - Entre as razões do movimento, destacou-se a oposição ao enrijecimento da política fiscal metropolitana manifesta, entre outras medidas, na criação de uma quota fixa de ouro que deveria ser preenchida obrigatoriamente.
B - Para conseguir a adesão das camadas populares, o movimento propôs mudanças de caráter social como a igualdade de raça e cor, fim da escravidão e abolição dos privilégios.
C - A origem social da maioria dos inconfidentes indicou que o sistema colonial lesava os interesses das camadas abastadas, mas, para as camadas pobres e para os escravos, a independência não aparecia como solução.
D - A adesão da maioria das capitanias ao movimento fortaleceu o projeto político de manutenção da integridade territorial após a conquista da independência.

Questão 16: (UFC) Ao mesmo tempo que se desenvolvia, em Portugal, uma política de reforma do absolutismo, surgiram conspirações na Colônia. Elas estavam ligadas às novas idéias e a acontecimentos ocorridos na Europa e nos Estados Unidos, mas também à realidade local. A idéia de uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da sociedade da Colônia passaram a ter interesses distintos da Metrópole ou a identificar nela a fonte de seus problemas. Uma dessas conspirações foi a Inconfidência Mineira. Sobre o grupo que organizou esse movimento é correto dizer:
A - era heterogêneo, de origem social variada, com idéias diferentes sobre as transformações sociais que o movimento deveria provocar;
B - era um pequeno grupo de mineradores, preocupados unicamente em não pagar mais impostos à Metrópole, pois a extração do ouro tinha diminuído, e a Coroa continuava a cobrar o quinto;
C - era um grupo homogêneo de intelectuais, inspirados no Iluminismo e no liberalismo da Revolução Americana;
D - eram todos jovens, filhos da elite colonial, que tinham ido estudar na Europa;
E - teve forte presença de homens pobres, livres, libertos e escravos, e por isso, o fim da escravidão era um de seus principais objetivos.

Questão 17: (UNIFOR/CE) Considere os textos.
I. Prevaleceu o tipo de motivação "mais colonial do que social". A inquietação teve por base a coerção exercida pela metrópole através da cobrança dos impostos sobre a produção aurífera. A revolução foi dirigida pelos proprietários dessa região em plena decadência econômica.
II. Prevaleceu o tipo de motivação "antes social do que colonial". A revolução foi impulsionada pela participação de pequenos artesãos, militares de baixo escalão, escravos e demais setores populares. Neste modelo, a ruptura se dá em três níveis: separação da colônia, mudança das instituições políticas e reorganização da sociedade em novas bases.(Adaptação: Celso Frederico. A idéia de revolução no Brasil colonial. Revista de História. FFLCH/USP, v. 42 (85), jan./mar. 1971. p. 213) No Brasil, as contradições do sistema engendraram movimentos que colocaram em xeque e exploração colonial. Dentre esses movimentos, os textos identificam, respectivamente, a:
A - Inconfidência Mineira e a Confederação do Equador;
B - Revolta de Vila Rica e a Conjuração Carioca;
C - Conjuração Baiana e a Revolta de Vila Rica;
D - Revolta dos Alfaiates e a Revolta de Beckman;
E - Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana.

Questão 18: (UEMS) Segundo o historiador Boris Fausto, autor do livro História do Brasil (Edusp/FDE, São Paulo, 1999), a Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, foi um movimento de revolta regional de conspiração contra Portugal e uma tentativa de independência do Brasil, tendo recebido influências de novas idéias e de fatos ocorridos na esfera internacional. Sobre esse assunto, é correto afirmar que:
1 - a Inconfidência Mineira também pode ser caracterizada como um movimento separatista de revolta regional que buscava a criação da República das Minas Gerais, idéia esta que influenciou muitos separatistas do Rio Grande do Sul;
2 - na segunda metade do século XVIII, muitos jovens estudantes brasileiros, nascidos em Minas Gerais, foram estudar na Universidade de Coimbra, onde tiveram conhecimento de novas idéias de libertação e contato com personalidades da época;
4 - nas últimas décadas do século XVIII, a sociedade mineira entrou em fase de declínio econômico, marcada pela queda contínua da produção de ouro e pelas medidas da Coroa no sentido de garantir a arrecadação do quinto;
8 - a Inconfidência Mineira é um exemplo de como acontecimentos históricos de abrangência regional podem ter grande impacto na história e na historiografia do Brasil;
16 - aparentemente, os inconfidentes não tinham a intenção de proclamar uma república, tomando como modelo a Constituição dos Estados Unidos da América, mas de proclamar uma monarquia parlamentarista com um rei brasileiro.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 19: (CESGRANRIO/RJ) O bicentenário da Conjuração Baiana (1798) recorda as rebeliões que, no final do século XVIII, tinham em comum refletir a crise do sistema colonial, a qual pode ser retratada pelas opções abaixo, com exceção de uma. Assinale-a:
A - Penetração das idéias iluministas e liberais em parcela da elite colonial.
B - Politização das camadas populares, incluindo a massa escrava, constantemente rebelada, em aliança com a burocracia colonial.
C - Insatisfação crescente com as tradicionais restrições e o fiscalismo do sistema colonial.
D - Influência dos movimentos externos, como a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa.
E - Liderança das elites coloniais na quase totalidade dos movimentos de rebelião.

Questão 20: (PUC-RIO) Nas últimas décadas do século XVIII, ocorreram diversas manifestações de descontentamento em relação ao sistema colonial português na América. Essas manifestações geraram movimentos sediciosos, que chamamos de "Conjurações" ou "Inconfidências", todos abortados pela repressão metropolitana. Sobre eles, não é correto afirmar:
A - A Conjuração Mineira, em 1789, foi a primeira a manifestar a intenção de ruptura com os laços coloniais, e reuniu diversos membros da elite mineradora.
B - A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, congregou entre as lideranças dos revoltosos, mulatos e negros livres ligados às profissões urbanas, principalmente artesãos e soldados.
C - A Conjuração do Rio de Janeiro, em 1794, foi proveniente da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, cujos membros, ao se reunirem para debater temas literários, filosóficos e científicos, defendiam concepções libertárias iluministas.
D - As conjurações foram influenciadas pelas experiências européia e norte-americana, que se difundiram nas regiões coloniais por meio de livros importados, de pasquins elaborados localmente e de discussões nas casas e ruas de Ouro Preto, Salvador ou Rio de Janeiro.
E - A influência externa se fez de modo distinto: enquanto a Conjuração Mineira tomou como exemplo o período do "Terror robespierrista" da Revolução Francesa, a Conjuração Baiana teve como paradigma os ideais expressos na Independência norte-americana.

Questão 21: (PUC-RIO) A Conjuração Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) possuem em comum o fato de terem sido movimentos que:
I. evidenciaram a crise do Antigo Sistema Colonial.
II. visaram à emancipação política do Brasil.
III. apresentavam forte caráter popular.
IV. expressavam insatisfações em face da política metropolitana, particularmente desde a queda do Marquês de Pombal.
Assinale a alternativa correta:
A - se apenas a afirmativa II estiver correta;
B - se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas;
C - se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas;
D - se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas;
E - se todas as afirmativas estiverem corretas.

Questão 22: (FGV/RJ) A revolta de Beckman, ocorrida no Maranhão entre 1684 e 1685, a Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco entre 1710 e 1711, e a Revolta de Vila Rica, ocorrida em Minas Gerais em 1720, possuem em comum o fato de terem sido movimentos que:
A - tinham como objetivo a emancipação política da colônia;
B - expressavam a reação dos colonizadores em face da violência física e cultural a que eram submetidos;
C - punham em destaque a forte penetração do ideário liberal entre diversos segmentos da sociedade colonial;
D - evidenciavam conflitos de interesses entre colonos e colonizadores;
E - visavam a pôr fim ao exclusivo comercial, instruindo um regime de livre comércio com a Inglaterra.

Questão 23: (UFES) Sobre a Conjuração Baiana, ocorrida em 1798, é correto afirmar que:
A - foi uma revolta liderada pelos senhores de escravos, que contou com pouca mobilização popular, sobretudo das populações de cor;
B - foi uma revolta anticolonial, com maior presença de camadas populares, que, entre outros objetivos, pretendia acabar com a escravidão e fundar uma república democrática;
C - foi um movimento liderado por intelectuais e escravos, comprometido com a luta anticolonial, mas sem planos de revolta;
D - foi um movimento contra as taxações excessivas sobre o fumo e o açúcar, que não assumiu um caráter anticolonialista;
E - foi uma revolta liderada pela elite baiana, que lutava pela permanência do sistema escravista.

Questão 24: (UFU/MG) No decorrer da segunda metade do século XVIII, o avanço da colonização portuguesa no Brasil provocou, como reação, o crescimento da resistência colonial. Este movimento de reação à exploração portuguesa tendia a crescer, dinamizar-se e organizar-se. Assim, estes movimentos coloniais apresentaram um nível mais alto de definição ideológica, não se limitando à simples resistência aos impostos ou taxações, mas sim pelo rompimento das relações políticas de dependência em relação à Metrópole. Pode-se concluir, portanto, acerca das rebeliões coloniais que:
A - tratava-se de manifestações esporádicas emergidas no seio das camadas populares da Colônia;
B - foram movimentos liderados pela burguesia mercantil portuguesa, aqui instalada,
com o objetivo de romper com as pesadas perdas econômicas impostas pelo Pacto Colonial;
C - esses movimentos devem ser encarados como reflexo da reelaboração, na Metrópole, de uma nova visão do estado absolutista;
D - o sentimento de nacionalismo, gerado na Colônia, deve ser entendido num quadro mais geral das próprias mudanças que tendiam a alterar visivelmente a Europa, colocando em xeque o antigo regime, sustentáculo da colonização;
E - esses movimentos de rebeldia contra a Metrópole se manifestaram num momento em que o próprio Estado português afrouxa seu poderio econômico e político sobre a Colônia.

Questão 25: (UEL/PR) As chamadas “Cartas Chilenas”, de Tomás Antônio Gonzaga, são importantes documentos para:
A - explicar a revolta de Manuel Beckmann ocorrida no Maranhão;
B - compreender a crise do sistema colonial no final do século XVIII;
C - interpretar as razões que levaram Filipe dos Santos à revolta de 1720;
D - justificar as causas determinantes da política colonial de Portugal;
E - analisar a política restritiva de Portugal após o movimento da Restauração.

Questão 26: (UPF/RS) A Inconfidência Mineira (1789) é considerada como o início do processo de emancipação política do Brasil, e seu valor é inegável. No entanto, o projeto dos chamados “inconfidentes” apresentava limites, pois:
A - buscava o isolamento, rejeitando apoios externos;
B - ignorava a experiência republicana dos EUA;
C - não questionava a legitimidade do escravismo;
D - não questionava as bases do Pacto Colonial;
E - rejeitava os postulados político-filosóficos do Iluminismo.

Questão 27: (FGV/RJ) A Inconfidência Mineira, no plano das idéias, foi inspirada:
A - nas reivindicações das camadas menos favorecidas da Colônia;
B - no pensamento liberal dos filósofos da Ilustração européia;
C - nos princípios do socialismo utópico de Saint-Simon;
D - nas idéias absolutistas defendidas pelos pensadores absolutistas;
E - nas fórmulas políticas desenvolvidas pelos comerciantes do Rio de Janeiro.

Questão 28: (UFBA) Em 12 de agosto de 1798, manuscritos apareceram afixados nas paredes das casas, igrejas e lugares públicos da capital de uma capitania brasileira.
O panfleto acima refere-se à:
A - Conjuração dos Suassunas;
B - Revolta de Beckman;
C - Revolta de Filipe dos Santos;
D - Confederação do Equador;
E - Conjuração dos Alfaiates.

Questão 29: (UFPE) A Revolta de Filipe dos Santos (1720), em Minas Gerais, resultou entre outros motivos da:
A - intromissão dos jesuítas no ativo comércio dos paulistas na região das Minas;
B - disseminação das idéias oriundas dos filósofos do Iluminismo francês;
C - criação das Casas de Fundição e das Moedas, a fim de controlar a produção aurífera;
D - tentativa de afirmação política dos portugueses sobre a nascente burguesia paulista;
E - tensão criada nas Minas, em virtude do monopólio da Companhia de Comércio do Maranhão.

Questão 30: (UERJ) Revolta ocorrida em território do atual Estado de Minas Gerais, envolvendo paulistas e forasteiros:
A - Guerra dos Mascates;
B - Revolta de Beckman;
C - Guerra Guaranítica;
D - Conjuração Baiana;
E - Conflito dos Emboabas.

Questão 31: Movimento subversivo em São Luís do Maranhão no século XVII contra a mudança da capital para Belém, contra o monopólio da Companhia de Comércio do Maranhão e contra os jesuítas.
Estamos falando da:
A - Guerra dos Emboabas;
B - Guerra dos Mascates;
C - Conjuração de Nosso Pai;
D - Revolta de Beckman;
E - Conjuração dos Alfaiates.

GABARITO: questão 1: A - questão 2: B - questão 3: D - questão 4: A - questão 5: C - questão 6: A, B, D - questão 7: C - questão 8: C - questão 9: B - questão 10: A - questão 11: A - questão 12: B - questão 13: C - questão 14: C, D - questão 15: A, C - questão 16: A - questão 17: E - questão 18: 14 - questão 19: B - questão 20: E - questão 21: B - questão 22: D - questão 23: B - questão 24: D - questão 25: B - questão 26: C - questão 27: B - questão 28: E - questão 29: C - questão 30: E - questão 31: D

Atividades de História do Brasil - Mineração

Questões de Vestibular: História - Brasil - Mineração

Questão 1: (UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográfico ocorreu na região mineradora. Considerando essas afirmações pode-se afirmar que:
A - O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno desenvolvido pela mineração e assim contribuiu como fator de integração regional na América Portuguesa.
B - A população atraída para a mineração também desenvolveu intensa atividade agrária de subsistência, propiciando reconhecida auto-suficiência que inibiu qualquer tipo de polarização.
C - O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro e diamantes.
D - O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII.
E - A integração regional da América Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas Gerais.

Questão 2: (UNIMONTES/MG) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas às atividades econômicas no Brasil colonial.
I. A área colonial recebeu intenso fluxo de migração interna e externa e nela predominou, inicialmente, uma atividade econômica sem o suporte adequado de outras, o que gerou escassez de alimentos e inflação.
II. Salvador deixou de ser a capital do Brasil, sendo substituída pelo Rio de Janeiro, que possuía melhor localização, segundo os interesses da Coroa.
III. A metrópole passou a exercer um maior controle fiscal e político sobre a área colonial em questão, aumentando o corpo de funcionários administrativos.
Os fatos I, II e III referem-se à/ao:
A - mineração;
B - pecuária;
C - cana-de-açúcar;
D - pau-brasil.

Questão 3: (UFPE) As idéias do iluminismo foram importantes para a divulgação de concepções de mundo que condenavam a escravidão e o feudalismo. No Brasil, na época, movimentos políticos foram influenciados por estas idéias. A Inconfidência Mineira, por exemplo, no século XVIII:
A - fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal;
B - teve a participação de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia;
C - foi uma rebelião de caráter popular que envolveu intelectuais entre as lideranças;
D - defendeu, com clareza, o fim da escravidão, seguindo, de forma revolucionária, os ideais do liberalismo.

Questão 4: (UNIFOR/CE) Em 1703, Portugal e Inglaterra assinaram um acordo comercial, o Tradado de Methuen que, segundo Celso Furtado: (...) significou para Portugal renunciar a todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil. (...)Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1969. p. 38.Sobre o período da mineração do Brasil, pode-se afirmar que:
A - deslocou para a região do nordeste da Colônia um contingente populacional, oriundo do reino e da zona litorânea, motivado pela febre do ouro;
B - permitiu a formação, em Vila Rica, de uma classe média urbana, que conspirou contra a Metrópole, objetivando a construção de um Estado republicano, com a abolição imediata da escravidão;
C - possibilitou, entre outros fatores, à Inglaterra, acumulação de capitais, que transformou o sistema bancário inglês no mais importante centro financeiro da Europa;
D - confirmou para os ingleses seus interesses mercantis sobre o continente americano, uma vez que a Coroa Portuguesa permitiu a instalação de indústrias na Colônia;
E - resultou no crescimento urbano da Colônia associado ao desenvolvimento do comércio externo, que abastecia a região do ouro.


Questão 5: (ACAFE/SC) No Brasil, a economia da mineração, durante o Período Colonial, apresentou potencialidades bem maiores do que a açucareira, embora sua área de abrangência tenha sido menor. Acerca desse tema, todas as alternativas estão corretas, exceto:
A - Ao longo das rotas das tropas de gado destinadas às áreas de mineração, surgiram inúmeras vilas, que propiciaram o povoamento do interior do Brasil.
B - A mineração desenvolveu um mercado interno de bens e serviços devido as distâncias entre a área mineradora e os portos litorâneos.
C - Uma incipiente urbanização, a abertura de inúmeros “caminhos” no interior do Brasil, a vinda de artesãos com conhecimentos técnicos, são fatores que promoveram, também, o desenvolvimento da área mineradora.
D - A mineração promoveu um grupo quase aristocrático, uma elite formada pelas idéias do iluminismo europeu que tentou buscar a ruptura do Pacto Colonial.
E - Em decorrência dos capitais gerados pela mineração, logo se desenvolveram inúmeras manufaturas, principalmente de tecidos de algodão, em áreas periféricas de São Paulo e Minas Gerais.

Questão 6: (PUC-MG) A mineração na capitania das Minas Gerais, no século XVIII, gerou intensas transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil colonial, entre as quais podemos destacar, exceto:
A - surgimento de novas áreas de produção agropastoril para abastecer o mercado mineiro;
B - mudança da sede administrativa de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763;
C - aparecimento dos libertos originados de uma sociedade profundamente democrática;
D - estabelecimento de um Estado fiscal-tributário para assegurar a arrecadação régia.

Questão 7: (UFMG) Leia este trecho: De acordo com um documento de 1781, era a Capita-nia de Minas Gerais povoada “de mineiros, negociantes e o. ciais de diferentes ofícios”. Os mineiros eram os que davam maior lucro à Coroa, em razão dos quintos, mas eram os “mais pensionados, pelas grandes despesas que fazem em escravos, ferro, aço, pólvora e madeiras, tudo indispensável para a laboração de suas feitorias”. Os roceiros e fazendeiros ocupavam-se das suas culturas e da criação de gado, pagando dízimo de sua produção. Os negociantes, por sua vez, eram “utilíssimos”, deles redundando a “S. Majestade a utilidade do contrato das entradas”. Finalmente, “os mais povos das minas se ocupa cada um no exercício que têm, e dão a Sua Majestade a utilidade conforme o uso de seu viver, ainda que haja muitos vadios, e pela sua vadiação, chegam a ser facinorosos e homicidas, o que não aconteceria se houvesse modo de os reprimir e conservar debaixo de uma rigorosa sujeição, porém, como nas minas têm os seus habitantes a liberdade de darem de comer a todos aqueles, que às horas o procuram, dão assim causa a muitas desordens”. Descrição Geographica, topographica, histórica e política da Capitannia de Minas Gerais, Revista do Instituto Histórico e Geográ. co Brasileiro. 71 (1908).p. 190. (Adaptado) A partir das informações contidas nesse trecho de documento, é correto afirmar que:
A - os roceiros e fazendeiros, ocupados com suas terras de plantar e de criar, eram isentos do pagamento de impostos, o que lhes possibilitava um lucro maior que o dos mineradores;
B - os segmentos da sociedade mineira dedicados a outros negócios e ofícios, além dos de minerar, plantar e criar, não geravam riquezas para Portugal, porque não pagavam os direitos de entrada na Capitania;
C - os vadios, que tendiam, em razão do seu ócio, a se tornar malfeitores, eram perseguidos pela população e duramente reprimidos pelas autoridades, que temiam a generalização das desordens nos núcleos urbanos;
D - os mineradores, responsáveis por grandes investimentos na atividade de extração do ouro, eram aqueles que, por meio do pagamento do quinto, mais contribuíam para o enriquecimento do Real Erário.

Questão 8: (UFLA/MG) No texto:“Era nesse palácio que nos dias festivos do Contratador se reuniam seus amigos e pessoas importantes do Tijuco: havia aí jantares suntuosos à Luculo, à tarde passeios no jardim e pescaria no tanque em escaleres dourados, à noite bailes e representações teatrais: representavam-se os Encantos de Medéia, O anfitrião, Porfiar armando, Xiquinha por amor de Deus, e outras peças conhecidas daqueles tempos. É excusado dizer o luxo que Francisca da Silva ostentava nessas ocasiões, e as homenagens e congratulações que recebia dos convivas. O dinheiro e o poderio do amante elevavam-na à condição das senhoras das famílias as mais distintas!” SANTOS, Joaquim Felício dos. (...), 1976, p. 124-5. Indique a alternativa que descreve corretamente o contexto histórico em que se inscreve:
A - Descreve aspectos do cotidiano de ricos mineradores de ouro, da região de Vila Rica, na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII
B - Indica o modo de vida e costumes dos donos de engenho da região produtora de açúcar no Nordeste brasileiro, no Período Colonial
C - Trata-se de um texto literário que descreve os costumes da nobreza portuguesa na corte de D. João VI, no Rio de Janeiro, no início do século XIX
D - O recorte de texto em questão descreve o poderio financeiro e a vida cultural no Distrito Diamantino, em Minas Gerais, no século XVIII
E - O autor descreve os costumes e a vida devassa dos portugueses enriquecidos pela atividade colonial no Brasil Colônia.

Questão 9: (UFPR) Sobre a mineração no Brasil colonial, assinale a alternativa incorreta:
A - Coube principalmente aos habitantes do planalto paulista e moradores da Vila de São Paulo a descoberta dos veios auríferos existentes na região das Minas Gerais em fins do século XVII.
B - A Coroa portuguesa tentou proibir a comunicação e o transporte tanto de gado como de escravos pelos caminhos do sertão para a região das Minas. Procurava, assim, impedir o comércio entre as capitanias do Nordeste – sobretudo Bahia e Pernambuco – e a região mineradora.
C - O instrumento fundamental da política de administração da região das Minas foi a criação de vilas: Vila do Ribeirão do Carmo, Vila Rica do Ouro Preto, Vila de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, Vila de São João Del Rei e Vila Nova da Rainha de Caeté, entre outras.
D - A mineração propiciou a artesãos e artistas um amplo mercado de trabalho. Ourives, douradores, entalhadores e escultores eram procurados para embelezar os exteriores e interiores de igrejas mineiras. Ao mesmo tempo, compositores, cantores e instrumentistas eram requisitados para os trabalhos religiosos das irmandades.
E - Uma vez que a autoridade da Coroa logo se impôs no território das Minas, não houve conflitos ou confrontos armados na região, na qual imperou até o fim do ciclo da mineração a paz entre os exploradores dos veios auríferos.

Questão 10: (UEG) A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras, a meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que di. cilmente se poderá saber do número de pessoas que, atualmente, lá estão. Mais de 30 mil homens se ocupam, uns em catar, outros em mandar catar o ouro nos ribeiros.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, 1711. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Edusp, 1982. p. 167. O padre André João Antonil foi um dos mais argutos observadores do mundo colonial. Seu olhar percebia, em detalhes, o processo de produção de riquezas tanto no engenho quanto na atividade mineradora. O ouro transformou em profundidade a vida na colônia, pois:
A - rompeu com a mediação da metrópole portuguesa no comércio com o continente europeu. A acumulação de metais permitiu aos colonos entabularem negociações diretas com os ingleses para a compra de escravos africanos;
B - deslocou para as minas um enorme contingente de homens livres pobres e indígenas, os quais substituíram os negros na busca do metal precioso, constituindo uma sociedade marcada por intensa mobilidade social;
C - causou intenso movimento populacional, cujo impacto fez-se sentir tanto no interior da colônia quanto na metrópole, obrigando o rei português a adotar medidas para conter o fluxo migratório para o Brasil;
D - definiu uma clara política, adotada pela Coroa portuguesa, de incentivos a novas descobertas, permitindo aos colonos a livre posse das terras (datas) destinadas à mineração, minimizando assim os conflitos decor-rentes da cobrança de impostos;
E - desestimulou o desenvolvimento da atividade agropastoril nas regiões interioranas, na medida em que a mão-de-obra e os capitais estavam voltados, fundamentalmente, para a extração do minério.

Questão 11: (UFF/RJ) “As festas e as procissões religiosas contavam entre os grandes divertimentos da população, o que se harmoniza perfeitamente com o extremo apreço pelo aspecto externo do culto e da religião que, entre nós, sempre se manifestou (...). O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera, do que o Santíssimo Sacramento. A festa tem uma enorme virtude congraçadora, orientando a sociedade para o evento e fazendo esquecer da sua faina cotidiana. (...). A festa seria como o rito, um momento especial construído pela sociedade, situação surgida “sob a égide e o controle do sistema social” e por ele programada. A mensagem social de riqueza e opulência para todos ganharia, com a festa, enorme clareza e força. Mas a mensagem viria como cifrada: o barroco se utiliza da ilusão e do paradoxo, e assim o luxo era ostentação pura, o fausto era falso, a riqueza começava a ser pobreza, o apogeu, decadência”. (Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do Ouro. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p. 20-23.) Segundo a autora do texto, a sociedade nascida da atividade mineradora, no Brasil do século XVIII, teria sido marcada por um “fausto falso” porque:
A - a mineração, por ter atraído um enorme contingente populacional para a região das Gerais, provocou uma crise constante de subalimentação, que dizimava somente os escravos, a mão-de-obra central desta atividade, o que era compensado pela realização constante de festas;
B - o conjunto das atividades de extração aurífera e de diamantes era volátil, dando àquela sociedade uma aparência opulenta, porém tão fugaz quanto à exploração das jazidas que rapidamente se esgotavam;
C - existia um profundo contraste entre os que monopolizavam a grande exploração de ouro e diamantes e a grande maioria da população livre, que vivia em estado de penúria total, enfrentando, inclusive, a fome, devido à alta concentração populacional na região;
D - a riqueza era a tônica dessa sociedade, sendo distribuída por todos os que nela trabalhavam, livres e escravos, o que tinha como contrapartida a promoção de luxuosas cerimônias religiosas, ainda que fosse falso o poderio da Igreja nesta região;
E - a luxuosa arquitetura barroca era uma forma de convencer a todos aqueles que buscavam viver da exploração das jazidas que o enriquecimento era fácil e a ascensão social aberta a todas as camadas daquela sociedade.

Questão 12: (FUVEST/SP) A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes conseqüências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas:
A - o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do Nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania;
B - a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para o Centro-Sul;
C - a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de ourives;
D - a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito no controle do contrabando;
E - o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência diretamente da metrópole.

Questão 13: (UNIFEI/MG) O século XVIII foi marcado pela descoberta de ouro e diamante nas capitanias de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso. Outras capitanias também se beneficiaram desse “século de ouro” por meio das relações comerciais de abastecimento, tráfico de escravos, arrecadação em portos secos e do escoamento da mineração. As mulheres exerceram em Minas Gerais um papel destacado no exercício do pequeno comércio em vilas e cidades, resultado da convergência de duas referências culturais determinantes no Brasil, a saber.
A - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam o mando e o governo como rainhas. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes na Europa dos séculos XVI e XVII, quando as mulheres eram livres para exercer qualquer profissão.
B - A primeira delas relacionada à influência africana, pois nessas sociedades as mulheres exerciam as tarefas de alimentação e distribuição de gêneros de primeira necessidade. A segunda deriva da transposição para o mundo colonial da divisão de papéis sexuais vigentes em Portugal, onde a legislação amparava a participação feminina, reservando-lhe o comércio de doces, bolos, frutas, melaço, hortaliças, queijo, leite, mariscos, alho, pimenta, pomada, polvilho, hóstias, mexas, agulhas, alfinetes, roupas velhas e usadas.
C - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matricêntricas, cabia às mulheres a produção agrícola. A segunda deriva da tradição campesina da Europa, onde as mulheres eram produtoras de alimentos e artesãs. D - A primeira delas relacionada à influência indígena, pois, nessas sociedades marcadamente matriarcais, cabia às mulheres o controle familiar, a guerra e a alimentação dos clãs. A segunda deriva da tradição portuguesa de as mulheres dedicarem-se ao pequeno comércio.

Questão 14: (UNIMONTES/MG) “Em Minas, no século XVIII, manifestou-se artisticamente pela primeira vez uma autêntica cultura brasileira.” (MACHADO, Lourival Gomes. Arquitetura e Artes pláticas. In: HGCB. Tomo, I, Volume 2, p. 120. São Paulo: Difel, 1982) O trecho acima se confirma porque:
A - a arte barroca colonial brasileira encontrou seu expoente máximo em Minas Gerais, onde se procurou reproduzir a atividade artística européia, seguindo os modelos dos consagrados pintores e escultores renascentistas;
B - a arte, em Minas Gerais colonial, teve características peculiares, em função – entre outras – das limitações materiais provocadas pela distância em relação ao litoral e da própria constituição da sociedade mineradora;
C - a arte barroca mineira rompeu com todos os paradigmas estéticos modernos, ao fazer um retorno aos padrões artísticos grego-romanos e ao reelaborá-los de acordo com a cultura local;
D - a arte se desenvolveu, apesar da excessiva presença e atuação da Igreja Católica e da conseqüente proliferação de grande número de confrarias religiosas que se opunham à arte secularizada.

Questão 15: (FTC/BA) - Faculdade de Tecnologia e Ciências -
O mapa registra a expansão territorial da Região Centro-Sul, no Período Colonial, como resultado das atividades de:
A - cultivo e torrefação do café;
B - produção e comercialização do açúcar;
C - mineração de ouro e diamantes e da pecuária;
D - mineração do sal e lavoura algodoeira;
E - combate aos quilombos e aos invasores estrangeiros.

Questão 16: (UFPE) A produção do ouro trouxe novas expectativas de riqueza para a metrópole portuguesa, que vivia momentos de grandes dificuldades econômicas. Foi em Minas Gerais que se deu a maior produção de metais preciosos, provocando mudanças expressivas na sociedade da época. Nessa região, no século XVIII, além da riqueza e de sua exploração, pode-se destacar:
A - o combate ao governo português, através de revoltas políticas, com a participação de escravos e com ideais baseados no iluminismo, salientando-se a Revolta de Vila Rica;
B - a produção do artista Antônio Lisboa, o Aleijadinho, influenciado pelos princípios estéticos renascentistas;
C - além de obras importantes na arquitetura e na escultura, a presença de poetas como Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama;
D - uma renovação na escultura, com a obra de Manuel Lisboa, presente na construção das Igrejas;
E - a produção de uma literatura política contra Portugal, com ideais iluministas e peças teatrais com temas nacionalistas.

Questão 17: (UEFS/BA) Os conhecimentos sobre a colonização do Brasil permitem afirmar:
A - Os portugueses adotaram, de imediato, a exploração mercantilista baseada na produção em larga escala do pau-brasil, ao contrário da colonização espanhola na América, que precisou de quase um século para dar início a esse tipo de exploração.
B - O interesse mercantilista na exploração do ouro atraiu muitos estrangeiros e contribuiu para o aumento populacional, através do conseqüente desenvolvimento de uma sociedade urbana, com maior possibilidade de mobilidade social.
C - A dominação holandesa impediu a expansão da economia canavieira para o interior e foi responsável pelo declínio da produção, ao implantar a cultura do açúcar nas suas colônias africanas.
D - O declínio da produção e da mineração, ao longo do Período Colonial, levou o governo português a desenvolver, nos finais do século XIX, uma economia diversificada e policultora, quebrando a dependência externa.
E - O desenvolvimento da pecuária, ao expandir as fronteiras brasileiras, possibilitou o início da luta abolicionista, pois essa atividade cresceu em importância na pauta de exportação, exigindo cada vez mais um mão-de-obra livre e assalariada.

Questão 18: (UNESP/SP) Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira. (Celso Furtado, Formação econômica do Brasil) A referida diferenciação se expressa:
A - na relação com a terra que, por ser abundante no Nordeste, não se constituía fator de diferenciação social;
B - na imposição de controle rígido das exportações de açúcar, medida não tomada em relação ao ouro;
C - na pequena lucratividade da economia açucareira e na rapidez com que os senhores de engenho se desinteressaram pela mesma;
D - no isolamento da região mineradora, que não mantinha relações comerciais com o resto da Colônia, tal como ocorria no Nordeste;
E - na existência de possibilidades de ascensão social na região das minas, uma vez que o investimento inicial não era, necessariamente, elevado.

Questão 19: (EMESCAM/ES) A economia mineradora no século XVIII, no Brasil, foi responsável em grande parte:
A - pela aceleração do processo de interiorização, ao mesmo tempo que determinou um alargamento territorial;
B - pela consolidação do governo central sediado em Salvador (1763);
C - pela diminuição do fluxo de imigrantes portugueses que deixaram a metrópole no século XVII;
D - pelo desenvolvimento de uma civilização rica em Minas Gerais, graças à grande circulação do ouro;
E - pelo revigoramento do Nordeste açucareiro, que passou a ser financiado pelas Capitanias Meridionais.

Questão 20: (UFMS) Na primeira metade do século XVIII, em plena época do ciclo do ouro (1690 - 1750), a descoberta e a exploração desse metal precioso, na região de Cuiabá, estimulou ainda mais o devassamento do sertão e a ocupação de várias regiões do interior do Brasil colonial, inclusive no antigo Mato Grosso, é correto afirmar que:
1 - a investigação cuidadosa de velhas rotas para o interior, chamadas de "roteiros paulistas", intensificou as expedições ou "entradas";
2 - a metrópole adotou medidas para proteger setores da sociedade e da economia colonial que poderiam ser afetados negativamente pela mineração do ouro, a exemplo da agricultura;
4 - houve uma maior exploração da mão-de-obra indígena no antigo Mato Grosso, bem como o extermínio de alguns povos americanos;
8 - Portugal conquistou e colonizou definitivamente os territórios que atualmente compreendem com os atuais Estados de Mato Grosso.
16 - Na região do Pantanal, povos indígenas, como os antigos paiaguás e guaricurus, não impuseram qualquer resistência bélica aos conquistadores vindos de São Paulo.
SOMATÓRIA (_____)

Questão 21: (ULBRA/RS) Relacione as colunas levando em consideração informações sobre o Brasil Colônia.
1. Exploração do Pau-brasil
2. Exploração do Açúcar
3. Extração do Ouro
( ) ação litorânea envolvendo a mão-de-obra indígena
( ) aguçou o interesse holandês no Brasil, propiciando a invasão batava no Nordeste
( ) produção vinculada à existência de latifúndios
( ) deslocou o eixo de atenção do Nordeste para o Sudeste e estimulou atividades econômicas em outras regiões do país
( ) a organização visava à monocultura para exportação
Assinale a seqüência correta da 2.a coluna:
A - 1 . 3 . 2 . 2 . 3
B - 2 . 2 . 3 . 3 . 1
C - 1 . 2 . 2 . 3 . 2
D - 2 . 1 . 2 . 3 . 2
E - 3 . 3 . 1 . 2 . 2

Questão 22: (UFES) A extração do ouro no século XVIII, assim como a produção açucareira, em época anterior, assegurou para Portugal a posse e a ocupação da colônia portuguesa na América, além de estimular o povoamento, o tráfico negreiro e as atividades intermediárias, como a pecuária e o plantio do tabaco e do algodão. Não obstante as semelhanças, a economia aurífera se diferenciou da açucareira essencialmente porque:
A - contribuiu para diminuir os preços dos alimentos e dos animais de transporte das regiões vizinhas, desestimulando, assim, os investimentos na produção de gêneros alimentícios;
B - estimulou o povoamento do interior da colônia, além de propiciar surto urbano considerável e incrementar o mercado consumidor local;
C - promoveu a expansão da pecuária e da extração das "drogas do sertão" no extremo sul da colônia, onde ocorreu grande absorção da mão-de-obra escrava negra;
D - impediu que as bandeiras organizadas para prospecção de metais preciosos no território colonial ultrapassassem os limites territoriais estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas;
E - exigiu maiores investimentos em capital e mão-de-obra escrava, obtidos dos negociantes da Companhia das Índias Ocidentais, os quais se especializaram em transações de empréstimo de dinheiro a juros aos mineradores.

Questão 23: (UFSCAR/SP) A crise da economia mineira e a nova conjuntura internacional, na segunda metade do século XVIII, refletiram no Brasil, contribuindo para:
A - o retorno da monocultura da cana-de-açúcar, aproveitando-se da capacidade ociosa dos engenhos nordestinos;
B - o desenvolvimento de manufaturas de tecido de algodão, estimulado pela política reformista do Marquês de Pombal;
C - a diversificação econômica, entrando na pauta de exportação da colônia produtos como algodão, tabaco, cacau, couro;
D - a emergência da monocultura do café, produto de fácil cultivo e de aceitação crescente nos mercados exteriores;
E - o aparecimento de centros econômicos na região amazônica, devido à exportação da borracha para as nações industrializadas.

Questão 24: (UFES) O Barroco foi uma das maiores manifestações artísticas e culturais ocorridas no Brasil Colônia, durante o período da exploração aurífera. É correto afirmar que, nesse período:
A - a cidade de Mariana, sede do governo português, representou o maior conjunto arquitetônico barroco nacional;
B - o Barroco, no Brasil, não apresentou características nacionais, limitando-se a uma simples cópia do Barroco europeu;
C - a cidade de Ouro Preto, centro político e econômico da região aurífera, não foi beneficiada arquitetonicamente pelo estilo barroco;
D - a grande riqueza propiciada pelo ouro permitiu que artistas se dedicassem à construção e criação de obras que expressavam os sentimentos nacionais;
E - a Capitania de São Paulo, apesar de não ter participado do processo de exploração aurífera, foi o principal centro de expressão do Barroco no país.

Questão 25: (FGV/RJ) No século XVIII a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia.
Entre elas podemos destacar:
A - a urbanização da Amazônia, o início do ciclo do tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes;
B - a introdução do tráfico negreiro, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra;
C - a industrialização de São Paulo, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais;
D - a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus;
E - o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.

Questão 26: (UFPE) Assinale uma afirmativa errada, nas abaixo relacionadas, sobre a mineração colonial:
A - esgotaram-se rapidamente as possibilidades econômicas das grandes jazidas brasileiras do período colonial porque a mineração era superficial;
B - “faiscadores” eram os mineradores independentes;
C - a “Real Extração” foi a implantação do monopólio da exploração diamantina pelo governo português;
D - a quintação do ouro era feita nas lavras, de maneira rudimentar, e consistia na separação do ouro do cascalho;
E - a sociedade das regiões mineradoras era mais permeável e democrática do que a da região do açúcar.

Questão 27: (UNESP/SP) O açúcar e o ouro, cada qual em sua época de predomínio, garantiram para Portugal a posse e a ocupação de vasto território, alimentaram sonhos e cobiças, estimularam o povoamento e o fluxo expressivo de negros escravos, subsidiaram e induziram atividades intermediárias; foram fatores decisivos para o relativo progresso material e certa opulência barroca, além de contribuírem para o razoável florescimento das artes e das letras do período colonial. Apesar desta ação comum ou semelhante, a economia aurífera colonial avançou em direção própria e se diferenciou das demais atividades, principalmente porque:
A - não teve efeito multiplicador no desenvolvimento de atividades econômicas secundárias junto às minas e nas pradarias do Rio Grande;
B - interiorizou a formação de um mercado consumidor e propiciou surto urbano considerável;
C - o ouro brasileiro, sendo dependente do mercado externo, não resistiu à influência exercida pela prata das minas de Potosí;
D - representou forte obstáculo às relações favoráveis à Metrópole e não educou o colonizado para a luta contra a opressão do colonizador;
E - as bandeiras não foram além dos limites territoriais estabelecidos em Tordesilhas, apesar dos conflitos com os jesuítas e da ação cruel contra os indígenas do sertão sul-americano.

Questão 28: (UFU/MG) O século XVIII, no Brasil, é marcado pela atividade mineradora na região das Minas Gerais.
A análise da formação social das Minas nos leva a afirmar que, EXCETO:
A - na região das Minas Gerais a riqueza se distribui de forma harmoniosa, criando uma sociedade mais igualitária, sem grandes desníveis sociais;
B - com o desenvolvimento da atividade extrativa, cresce a camada de homens livres e pobres, vivendo de ocupações incertas e, muitas vezes, no crime e na violência;
C - as Minas do século XVIII foram uma capitania pobre, se considerarmos o pequeno número de senhores de lavras opulentos e a extensão da pobreza;
D - os vadios e desocupados, destituídos de trabalho, constituíam motivo de preocupação para os governadores, principalmente quando o ouro começou a escassear;
E - os escravos constituíam a força de trabalho das Minas, extraindo ouro dos córregos ou do seio da terra, em condições de exploração e miséria.

Questão 29: (UFG/GO) Além de Minas Gerais, foram explorados ouro e diamantes:
A - no Maranhão;
B - em Goiás;
C - em Mato Grosso;
D - as respostas (b) e (c) combinadas;
E - todas as respostas combinadas.

GABARITO: questão 1: A - questão 2: A - questão 3: A - questão 4: C - questão 5: D - questão 6: C - questão 7: D - questão 8: D - questão 9: E - questão 10: C - questão 11: C - questão 12: B - questão 13: B - questão 14: B - questão 15: C - questão 16: C - questão 17: B - questão 18: E - questão 19: A - questão 20: 15 - questão 21: C - questão 22: B - questão 23: D - questão 24: D - questão 25: E - questão 26: D - questão 27: B - questão 28: A - questão 29: D