quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pré-História

ÍNDICE
Idade da Terra
Períodos pré-históricos
Eolítico
Paleolítico
Mesolítico

Neolítico
Idade dos Metais
Pré-História do Brasil

Evolução Humana
Australopithecus
Pithecanthropus erectus

Homem de Neandertal
Homem de Cro-Magnon
Arte da Pré-História

Veja também outros artigos

Pré-História

A pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita (evento que marca o começo dos tempos históricos registrados), que ocorreu aproximadamente em 4000 a.C..

Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a pré-história terminou aproximadamente em 3500 a.C., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900. Para muitos historiadores o próprio termo "pré-história" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à história e sim à escrita.

A transição para a "história propriamente dita" se dá por um período chamado proto-história, que é descrito em documentos, mas ou são docu

mentos ligeiramente posteriores ou documentos externos. O termo pré-história mostra, portanto, a importância da escrita para a civilização ocidental.

Uma vez que não há documentos deste momento da evolução humana, seu estudo depende do trabalho de arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.

Idade da Terra

O planeta Terra existe há uns cinco bilhões de anos. Mas na maior parte desse longuíssimo tempo não havia sinal de vida sobre a Terra. As

primeiras formas de vida que surgiram através de milhões de anos foram se tornando mais completas e evoluídas, até chegar aos grandes animais e ao aparecimento dos grandes hominídeos, por volta de 2 milhões de anos atrás.

Períodos pré-históricos - click na imagem para ampliá-la











Dentro da divisão da história elaborada pelos europeus, a origem da humanidade e as primeiras formas de organização dos grupos humanos constituem, o período mais longo de nosso passado. Assim, para facilitar seu estudo, esse período foi também dividido

em três grandes momentos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais.

Eolítico

Dentro deste período, há um milhão de anos, teria surgido o Homo erectus. De um modo geral esta designação está em desuso considerando-se o Paleolítico o primeiro período pré-histórico.

Paleolítico

Dentro deste período, vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Lascada, existem três divisões possíveis, sendo que, mesmo dentro de uma das divisões adaptadas, existe uma certa tolerância quanto aos limites temporais:

Paleolítico Inferior (de 2 500 000 - 2 000 000 até 300 - 100 000 anos atrás)

Paleolítico Médio (300 - 200 000 até 40 - 30 000 anos atrás)

Paleolítico Superior (40 - 30 000 até 10 - 8 000 anos atrás)

ou ainda uma outra divisão em dois sub-períodos que tem por base o aparecimento do Homo sapiens

Paleolítico Inicial ou Antigo - onde se incluem o Paleolítico Inferior e o Médio da divisão anterior.

Paleolítico Recente - que corresponde ao Paleolítico Superior da divisão anterior.

Significado

A palavra "paleolítico" vem do grego e significa "antiga pedra".

Duração

É o período da história do homem compreendido e

ntre 500.000 a 18.000 anos antes de Cristo.

Características

* O homem vai descobrindo meios de dominar a natureza.

* Vive em pequenos grupos nômades e se abriga em cavernas.

* Desenvolve a linguagem para se comunicar.

* Fabrica utensílios de pedra, osso, madeira. Aparecem machados, martelos, lâminas cortantes e arpões feitos de pedra lascada.

* Fabrica anzóis e agulhas de osso, arco e flecha de madeira.

* Usa trajes de pele para se abrigar do frio.

* Caça, pesca e colhe frutas e raízes como meio de vida.

* Usa o fogo para cozimento de alimentos e defesa contra animais.

* Inicia a arte (pinturas) nas cavernas: figuras de animais, de cadáveres e cenas de caça. São famosas as pinturas rupestres nas cavernas de Altamira (Espanha) e Lascaux (França).

* Acredita na magia e tem sentimento religioso: enterrava os mortos e protegia os túmulos com pedras. A arte nas cavernas tinha um sentido de magia.

Mesolítico

De 20 a 10 mil anos, também é vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Intermediária.

Neolítico - click na imagem para ampliá-la













De de 10 a 6 mil anos, vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Polida.

Significado

Neolítico vem do grego e significa "nova pedra".

Duração

É o período da história do homem compreendido entre 18.000 anos e 5.000 anos antes de Cristo.

Características

* O homem desenvolve melhores técnicas de domínio sobre a natureza.

* O clima da terra se torna mais ameno e favorável à vida.

* Vive em grupos maiores (clãs e tribos), primeiras aldeias. Passa de nômade a sedentário.

* Melhoria nas habitações: o homem sai das cavernas e mora em casas (paliçadas e palafitas) construídas por ele.

* Aperfeiçoou seus utensílios de pedra, osso e madeira, polindo-os. Surgiram foices, lâminas cortantes, enxadas, machados e centenas de utensílios, armas e instrumentos. Utilizou o barro para fazer potes e jarros de cerâmica.

* Fez jangadas, canoas e barcos e navegou pelos mares.

* Melhorou os trajes com os teares manuais que faziam roupas de fibras vegetais (linho) e lã.

* O homem fixou-se na terra e desenvolveu a agricultura, inclusive com o arado de tração animal. As tarefas agrícolas eram de responsabilidade das mulheres, enquanto os homens se dedicavam à caça, à pesca e às tarefas pesadas.

* Dedicou-se à domesticação de animais para a alimentação e transporte.

* Com a invenção da roda apareceram carroças rudimentares.

* Manifestação de religião primitiva baseada nos fenômenos da natureza (fogo, raio, trovão, tempestades, ventos, chuvas), nos astros, etc.

* Aparecem monumentos e construções com grandes pedras, provavalmente por motivos religiosos. Surgem os monumentos megalíticos (menires e dolmens), que eram grandes pedras fincadas no chão sustentando outras pedras gigantescas. Foi o início das gigantescas construções que vão surgir com as civilizações se

guintes.

* A arte desenvolveu-se com gravação de figuras em osso, pedra e madeira, e a arte da argila desenvolveu-se com modelagem de potes, vasos, estatuetas e pinturas em cerâmica.

Idade dos Metais

Abrange os dois últimos milênios que antecedem o aparecimento da escrita, por volta de 3.500 a.C.

Duração

É o período da Pré-História do homem compreendido entre 5.000 a 4.000 anos antes de Cristo.

Características

* Com a descoberta do uso dos minérios, como o cobre, o bronze e o ferro, o homem do neolítico dá um grande passo para o progresso, abrindo nova era chamada de Idade dos Metais.

* As aldeias agrícolas crescem e dão lugar aos centros urbanos com vários melhoramentos. Vão surgindo cidades-estados e pequenos reinos com poder centralizado.

* Surgem novas armas, mais poderosas, o que permitiu a alguns reinos dominarem outros pela guerra, formando-se assim os primeiros impérios com a presença de escravos.

* As novas civilizações da Idade dos Metais procuram-se desenvolver-se perto dos grandes rios e vales.

* A agricultura tomou impulso com novas técnicas (drenagem, irrigação) e novos instrumentos. Aparece o comércio (à base de trocas), a navegação progride com barcos a vela.

* Ao final da Idade dos Metais, por volta de 4.000 a.C., aparecimento da escrita, dá-se a passagem da Pré-História para a História propriamente dita. Os historiadores aceitam como certo o aparecimento da escrita na Mesopotâmia e no Egito.

Pré-História do Brasil

Origem da espécie humana

Chamamos de hominídeos todas as espécies de primatas em que inclui o homem moderno. Os cientistas acham que foi aproximadamente há um milhão e meio de anos atrás que algumas espécies de hominídeos começaram a se distinguir dos outros animais por sua capacidade de fabricar armas rudimentares de pau e pedra (para se defenderem e para caçar) e descobriram que certas coisas da natureza podiam ser utilizadas como utensílios

.


O mais antigo hominídeo, com sinais de inteligência, foi descoberto no sul da África, numa gruta onde se encontravam ossadas fósseis, de vários hominídeos da mesma espécie, dando a entender que já viviam em grupo. Juntamente foram tiradas pedras que tinham sido trazidas de rios bem distantes, já com intenção

de aproveitá-las como utensílios.



Um cientista inglês chamado Charles Darwin elaborou uma teoria chamada evolucionismo, para explicar a evolução (as transformações) das espécies dos seres vivos desde os animais unicelulares até os animais de grande porte e o próprio homem.

Evolução Humana

O ser humano evoluiu a partir dos primatas. A pré-história dos nossos ancestrais encontra-se ainda muito obscura, por falta de documentos e vestígios, mas as pesquisas e estudos continuam, trazendo sempre novas descobertas e luzes sobre o nosso passado. Já encontrados e estudados vários fósseis que permitiram reconhecer vários estágios pelos quais passou o ser humano em sua trajetória.

Geralmente, aceita-se que foi na África que tiveram origem os primeiros hominídeos, os primeiros seres com sinais de inteligência.

Australopithecus

Em 1924, Raymond Dart descobriu, na África do Sul, um fóssil primata que ficou conhecido como Australopithecus (que significa "macaco do sul"). As análises provaram que não se tratava de ossada de macaco, mas sim de um hominídeo. Maiores estudos levaram à conclusão de que se tratava de um ancestral humano com estas características: bípede de postura semi-ereta, altura entre 1m e 1,5m, mãos livres que lhes permitia usar objetos (pedras, madeira) para melhor defender-se e sobreviver. A posição semi-ereta e a liberdade das mãos, mais o uso de sua iniciante capacidade intelectual, davam ao Australopithecus vantagens sobre os animais mais fortes e sobre o meio-ambiente.

Pithecanthropus erectus

O Australopithecus ocupou as terras de parte da África e ganhou as regiões temperadas da Ásia e Europa, evoluindo para Pithecanthropus erectus na ilha de Java.[carece de fontes?] Em 1891, foi encontrado um fóssil desse Homo erectus na ilha de Java. Depois encontraram-se outros fósseis desse mesmo estágio de evolução na Alemanha e na China (em Pequim).

Pelos estudos se chegou à conclusão de que tinham as seguintes características: eram bípedes, de posição ereta, dentição já próxima do homem atual, crânio mais desenvolvido, mandíbula maior que a do Australopithecus, eram robustos e mediam de 1,40m a 1,70m. Viviam em cavernas, já faziam utensílios e armas de madeira e de pedra com duas faces cortantes.

Homem de Neandertal

Em 1856, foi encontrado no vale de Neander (Alemanha), um fóssil com característas mais evoluídas que o Pithecanthropus erectus. Recebeu o nome de Homem de Neandertal (que signfica "novo homem do vale"). Com as mesmas características foram encontrados fósseis na Bélgica, no norte da África e Ásia Menor. Suas características principais eram: bípede ereto, altura de 1,60m, cérebro parecido com o do homem moderno, robusto, pernas curtas e o queixo quase igual ao do homem atual.

Os homens de Neandertal moravam em cavernas, já construíram muros de pedra como defesa e quebra-vento, usavam armas e utensílios mais trabalhados, furavam lascas de pedra para fazer machados e enterravam seus mortos, demonstrando já um começo de sentimento religioso. Já tinham conhecimento do uso do fogo. Viviam em regiões de climas bem diferentes e sofreram o efeito das primeiras glaciações da Terra e bruscas mudanças de temperatura.

Homem de Cro-Magnon

Em 1868, foram descobertos esqueletos na França, em Cro-Magnon (que signfica "grande buraco"). Foram encontrados também fósseis do mesmo estágio de civilização numa gruta em Grimaldi (Itália), na República Tcheca e em muitos outros lugares. Trata-se do nosso ancestral mais direto que apareceu por volta de 40.000 anos atrás. Suas características principais eram: robusto, estatura elevada (1,80m) e traços físicos do homem atual. Pelos utensílios e sinais da civilização que deixou já demonstrava uma inteligência mais evoluída. Por isso foi também chamado de Homo sapiens ("homem sábio"). Fabricou mais de uma centena de objetos diferentes com as mais variadas utilidades, inclusive ornamentais.

Polia pedra, esculpia madeira e osso; suas armas traziam esculturas de animais; fazia arpões, anzóis, lanças e agulhas de osso para costurar suas roupas de pele. Tinha sepulturas coletivas. Foi grande pescador e caçador.

Daí por diante, os seres humanos foram se aperfeiçoando, melhorando suas técnicas de domínio sobre a natureza, desenvolvendo sua cultura e se organizando em sociedades que foram as civilizações antigas.

Arte pré-histórica

Embora esse período seja chamado de Pré-Historia, não é correto chamá-lo assim, porque, como já foi dito, não existe anterioridade à História e sim à escrita. No entanto existia uma forma de comunicação chamada de pintura rupestre ou gravura rupestre, que podem ser considerados como a "escrita" dos homens pré-históricos.

Esses desenhos ensinam muitas coisas sobre os homens primitivos, como, por exemplo, que eles eram animistas, ou seja, acreditavam que os elementos da natureza, como a água, o sol, o fogo, a terra, e outros, tinham alma e eram deuses ou eram governados por deuses. Muitas dessas figuras mostram cenas de caça ou de adoração aos deuses. Os desenhos nas paredes também serviam para mostrar aos deuses os animais que eles queriam caçar.

A transição para a Civilização

As transições são lentas e graduais. Assim aconteceu do Paleolítico para o Neolítico, e deste para a Idade dos Metais. A partir do XX milênio a.C., nos vales do Tigre-Rio Eufrates e de o Nilo, aconteceu a passagem para a civilização; ou, como dizia Gordon Childe, a Revolução Neolítica. Tudo estava mudando. Para garantir seu território, os homens pré-históricos que estabeleceram as primeiras aldeias esforçaram-se muito e evoluíram no campo das descobertas.

Veja também outros artigos

Evolução humana

Idade dos Metais

Revolução Neolítica

Arqueologia

Arte da Pré-história

Cultura Clóvis

Luzia, a primeira brasileira.


HISTÓRIA GERAL EM CAPITULOS

SUMÁRIO
PARTE 1 – A PRÉ-HISTÓRIA
Capítulo 1 – A pré-história ................................................. 13
Questões de vestibular ........................................................... 17
PARTE 2 – ANTIGÜIDADE: DAS CIVILIZAÇÕES
ORIENTAIS ATÉ O FIM DO IMPÉRIO ROMANO
Capítulo 2 – Antigüidade Oriental ..................................... 18
As civilizações dos grandes vales fluviais .............................. 18
A civilização egípcia ............................................................... 19
A civilização mesopotâmica .................................................... 27
As civilizações mediterrâneas orientais .................................. 33
Civilizações periféricas ........................................................... 41
Exercícios propostos .............................................................. 46
Questões de vestibular ........................................................... 49
Capítulo 3 – Antigüidade Ocidental ................................... 50
O mundo grego ....................................................................... 50
O mundo romano .................................................................... 64
Exercícios propostos .............................................................. 81
Questões de vestibular ........................................................... 86
PARTE 3 – IDADE MÉDIA
Capítulo 4 – Introdução ..................................................... 91
Capítulo 5 – Alta Idade Média ........................................... 92
A civilização bizantina ............................................................. 92
A civilização muçulmana ........................................................ 95
Os reinos germânicos ........................................................... 100
Exercícios propostos ............................................................ 105
Questões de vestibular ......................................................... 106
Capítulo 6 – Baixa Idade Média ...................................... 108
Conjuntura européia ............................................................. 108
As cruzadas ........................................................................... 110
As rotas comerciais ............................................................... 113
As crises religiosas e as transformações culturais ................ 113
Transição do feudalismo ao capitalismo ................................ 116
As monarquias nacionais ...................................................... 118
As grandes crises do século XIV .......................................... 124
Exercícios propostos ............................................................ 127
Questões de vestibular ......................................................... 130
PARTE 4 – IDADE MODERNA
Capítulo 7 – Expansão marítima e comercial européia .... 133
Introdução ............................................................................. 133
O pioneirismo de portugal .................................................... 134
A expansão marítima espanhola .......................................... 136
A expansão marítima inglesa, francesa e holandesa ........... 137
Exercícios propostos ............................................................ 139
Questão de vestibular ........................................................... 140
Capítulo 8 – O Renascimento Cultural............................ 140
O pioneirismo italiano ........................................................... 142
O Renascimento nos Países Baixos .................................... 144
O Renascimento na península Ibérica ................................. 144
O Renascimento na Inglaterra e na França ......................... 145
O Renascimento na Europa Central ..................................... 146
Exercícios propostos ............................................................ 146
Questões de vestibular ......................................................... 147
Capítulo 9 – A Reforma Religiosa ................................... 149
O desencadeamento da Reforma na Alemanha .................. 149
A Reforma na Suíça: O calvinismo ....................................... 153
A Reforma na Inglaterra e na Escócia: O anglicanismo
e o presbiterianismo ............................................................. 154
A Reforma católica ou Contra-Reforma ................................ 155
Exercícios propostos ............................................................ 157
Questões de vestibular ......................................................... 158
Capítulo 10 – O Estado moderno ................................... 159
O mercantilismo .................................................................... 159
A colonização ....................................................................... 163
O absolutismo ....................................................................... 164
Exercícios propostos ............................................................ 166
Questões de vestibular ......................................................... 167
Capítulo 11 – O absolutismo na Inglaterra ...................... 169
Apogeu e crise ...................................................................... 169
As revoluções inglesas no século XVII ................................. 170
Exercícios propostos ............................................................ 173
Questões de vestibular ......................................................... 174
Capítulo 12 – O absolutismo na França ......................... 175
Exercícios propostos ............................................................ 178
Questões de vestibular ......................................................... 179
Capítulo 13 – O Iluminismo e o Pensamento Liberal ...... 180
Exercícios propostos ............................................................ 184
Questões de vestibular ......................................................... 184
Capítulo 14 – O despotismo esclarecido ........................ 185
Exercícios propostos ............................................................ 187
Questão de vestibular ........................................................... 188
Capítulo 15 – A independência dos Estados Unidos
da América ...................................................................... 188
A formação das colônias ...................................................... 188
O processo de independência .............................................. 191
Exercícios propostos ............................................................ 193
Questões de vestibular ......................................................... 194
Capítulo 16 – A Revolução Industrial .............................. 196
O pioneirismo da inglaterra .................................................. 196
Exercícios propostos ............................................................ 200
Questões de vestibular ......................................................... 201
PARTE 5 – IDADE CONTEMPORÂNEA
Capítulo 17 – A Revolução Francesa de 1789 ................ 203
Exercícios propostos ............................................................ 213
Questões de vestibular ......................................................... 214
Capítulo 18 – O período napoleônico (1798-1815) ......... 216
Exercícios propostos ............................................................ 219
Questões de vestibular ......................................................... 220
Capítulo 19 – O Congresso de Viena e a Santa Aliança .... 220
Questões de vestibular ......................................................... 223
Capítulo 20 – A independência das colônias
espanholas na América ................................................... 224
Exercícios propostos ............................................................ 226
Questão de vestibular ........................................................... 227
Capítulo 21 – As grandes correntes ideológicas
do século XIX: liberalismo e socialismo .......................... 228
O liberalismo ......................................................................... 228
O socialismo ......................................................................... 231
O pensamento social da igreja católica:
Rerum Novarum ................................................................... 233
Exercício proposto ................................................................ 234
Questões de vestibular ......................................................... 234
Capítulo 22 – As revoluções liberais de 1830 e 1848 ..... 235
Exercícios propostos ............................................................ 237
Questões de vestibular ......................................................... 238
Capítulo 23 – A evolução da inglaterra até a
I Guerra Mundial ............................................................. 239
Exercícios propostos ............................................................ 242
Questão de vestibular ........................................................... 243
Capítulo 24 – A unificação política da Alemanha
e da Itália ......................................................................... 243
A fundação do império Alemão (II Reich) ............................. 243
A unificação política italiana ................................................. 246
Exercícios propostos ............................................................ 249
Questões de vestibular ......................................................... 249
Capítulo 25 – Os Estados Unidos no século XIX ............ 250
Exercícios propostos ............................................................ 254
Questões de vestibular ......................................................... 255
Capítulo 26 – O imperialismo e a partilha da África
e da Ásia ......................................................................... 257
Exercícios propostos ............................................................ 263
Questões de vestibular ......................................................... 264
Capítulo 27 – A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) ... 265
Origens ................................................................................. 265
A guerra ................................................................................ 268
Exercícios propostos ............................................................ 271
Questões de vestibular ......................................................... 272
Capítulo 28 – A conferência de Paris e os
tratados de paz (1919) .................................................... 274
A Conferência de Paris ......................................................... 274
O Tratado de Versalhes ........................................................ 275
Os demais tratados .............................................................. 276
A Liga das Nações ................................................................ 277
Exercício proposto ................................................................ 278
Questão de vestibular ........................................................... 278
Capítulo 29 – A revolução de 1917 na Rússia ................ 279
Antecedentes ........................................................................ 279
A revolução liberal-burguesa de fevereiro de 1917 .............. 282
A revolução socialista de outubro de 1917 ........................... 283
Primeiras medidas do governo comunista ........................... 283
Uma nova política econômica (NEP) .................................... 285
O triunfo de Stalin e os Planos Qüinqüenais ........................ 286
Exercícios propostos ............................................................ 287
Questões de vestibular ......................................................... 288
Capítulo 30 – As democracias ocidentais no
período entre guerras...................................................... 289
A Europa perde a liderança .................................................. 289
A hegemonia dos Estados Unidos ........................................ 291
Exercícios propostos ............................................................ 293
Questão de vestibular ........................................................... 295
Capítulo 31 – A crise do capitalismo liberal e o New Deal .... 295
Os primeiros sinais da crise ................................................. 295
A crise se manifesta: o crash na Bolsa ................................. 298
A crise se torna mundial ....................................................... 300
Franklyn Roosevelt e a era do New Deal ............................. 301
Exercícios propostos ............................................................ 302
Questões de vestibular ......................................................... 304
Capítulo 32 – A ascenção do totalitarismo de direita: fascismo
e nazismo ........................................................................ 305
O fascismo italiano ............................................................... 306
O nazismo alemão ................................................................ 308
O militarismo japonês ........................................................... 313
Exercícios propostos ............................................................ 314
Questões de vestibular ......................................................... 315
Capítulo 33 – A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) .... 316
Antecedentes imediatos ....................................................... 316
O desencadeamento do conflito ........................................... 318
Os Estados Unidos na guerra .............................................. 320
O início do fim ....................................................................... 322
A derrota do Eixo .................................................................. 323
O balanço da guerra ............................................................. 325
Exercícios propostos ............................................................ 326
Questões de vestibular ......................................................... 327
Capítulo 34 - O Mundo Pós II Guerra Mundial ................ 329
A fundação da Organização das Nações Unidas (ONU) ...... 329
A Guerra Fria ........................................................................ 330
A reconstrução da Europa Ocidental .................................... 332
A socialização do Leste europeu .......................................... 333
A corrida armamentista ......................................................... 335
O triunfo do comunismo na China Continental ..................... 336
As grandes crises durante a Guerra Fria ............................. 338
A descolonização da África, Ásia e Caribe ........................... 358
As transformações nos Estados Unidos ............................... 361
A União Européia .................................................................. 362

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

História

HISTÓRIA - Conceito

História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a única ciência que estuda o Homem no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.

O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente). (veja historiografia e História da História).

Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e as sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.

1 As concepções da História
1.1 As concepções formais da História
1.2 As concepções filosóficas da História
2 Documentos e fontes históricas
3 Periodização histórica
4 A era cristã e a divisão da História
5 Visões sobre a História
6 Bibliografia

As concepções da História

As concepções formais da História
Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. Do simples registro à analise científica houve um longo processo. São elas:
* História Narrativa ou Episódica - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.
* História Pragmática - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática. O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.
* História Científica - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de causas e conseqüências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das idéias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789. Toma corpo com a discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) do século XIX e se consolida com as teses de Leopold Von Ranke, criador do Rankeanismo, o qual contesta o chamado "Positivismo Histórico" (que não é relacionado ao positivismo político de Augusto Comte) e posteriormente com o surgimento da Escola dos Annales, no começo do século XX.
* História dos Annales (Escola dos Annales) - Pensadores franceses fundaram em 1929 uma revista de estudos, a "Revue des Annales", onde rompiam decididamente com o culto aos heróis e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das elites. Para estes estudiosos, o cotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela humanidade.

As concepções filosóficas da História
Ainda no século XIX surgiu a discussão em torno da natureza dos fenômenos históricos. A que espécie de preponderância estariam ligados? Aos agentes de ordem espiritual ou aos de ordem material? Antes disso, a fundamental teológica fez uma festa na mente cordata do povo.
* Concepção Providencialista - Segundo essa corrente, os acontecimentos estão ligados à determinação de Deus. Tudo, a partir da origem da terra, deve ser explicado pela Providência Divina. No passado mais remoto, a religião justificava a guerra e o poder dos governantes. Na Idade Média Ocidental, a Igreja Católica era a única detentora da informação e, naturalmente, fortificou a concepção teológica da História. Santo Agostinho, no livro "A Cidade de Deus", formula essa interpretação. No século XVII, Jacques Bossuet, na obra "Discurso Sobre a História Universal", afirma que toda a História foi escrita pela mão de Deus, E no século passado, o historiador italiano Césare Cantu produziu uma "História Universal" de profundo engajamento providencialista.
* Concepção Idealista - Teve em Georg Wilhelm Friedrich Hegel, autor de "Fenomenologia do Espírito", seu corporificador. Defende que os factos históricos são produto do instinto de evolução inato do homem, disciplinado pela razão. Desse modo, os acontecimentos são primordialmente regidos por idéias. Em qualquer ocorrência de ordem econômica, política, intelectual ou religiosa, deve-se observar em primeiro plano o papel desempenhado pela idéia como geradora da realidade. Para os defensores dessa corrente, toda a evolução construtiva da humanidade tem razão idealista.
* Concepção Materialista - Surgiu em oposição à concepção idealista, embora adotando o mesmo método dialético. A partir da publicação do Manifesto Comunista de 1848, Karl Marx e Friedrich Engels lançam as bases do Materialismo Histórico, onde argumentavam que as transformações que a História viveu e viverá foram e serão determinadas pelo fator econômico e pelas condições de vida material dominantes na sociedade a que estejam ligadas. A preocupação primeira do homem não são os problemas de ordem espiritual, mas os meios essenciais de vida: alimentação, habitação, vestimenta e instrumentos de produção. No prefácio de "Crítica da Economia Política", Karl Marx escreveu: "As causas de todas as mudanças sociais e de todas as revoluções políticas, não as devemos procurar na cabeça dos homens, em seu entendimento progressivo da verdade e da justiça eternas, mas na vida material da sociedade, no encaminhamento da produção e das trocas".
* Concepção Psicológico-social - Apóia-se na teoria de que os acontecimentos históricos são resultantes, especialmente, de manifestações espirituais produzidas pela vida em comunidade. Segundo seus defensores, que geralmente se baseiam em Wilhelm Wundt ("Elementos de Psicologia das Multidões"), os factos históricos são sempre o reflexo do estado psicológico reinante em determinado agrupamento social.

Documentos e fontes históricas
Não se passa pela vida sem deixar marcas. Um objeto, uma obra, um desenho, uma canção, uma carta, uma hipótese formulada... são traços da passagem do homem. "Todo e qualquer vestígio do passado, de qualquer natureza", define o documento histórico. Quantas vezes, porém, não foi tentada a falsificação de documentos históricos? Heróis fictícios, peças com atribuições alteradas de origem, tempo e uso, informações sem fontes... muitas e tantas danações dos que querem moldar a história aos seus caprichos. Por isso existe uma ciência especial, a Heurística, só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.

Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:
* Crítica Objetiva - Verifica o valor extrínseco, externo de um documento; se é original ou apenas uma cópia.
* Crítica Subjetiva - Verifica o valor intrínseco, interno, de um documento. É um trabalho especializado, comparativo, que só pode ser realizado pelas ciências auxiliares da História: Arqueologia (estuda ruínas, objetos antigos); Paleontologia (fósseis); Heráldica (emblemas e brasões); Epigrafia (inscrições lapidares); Numismática (moedas); Genealogia (linhagens familiares); Paleografia (estudo da escrita antiga)

Periodização da História
Denomina-se de periodização da História à divisão, para fins didáticos, da História em épocas, períodos ou idades. A necessidade desses "cortes" (ou "recortes") é tão antiga quanto a da escrita da História, cada época ou cultura tendo usado uma diferente metodologia. Embora qualquer articulação no processo histórico seja artificial (e passível de críticas), essa prática torna-se indispensável para que o conhecimento histórico se torne inteligível. Desse modo, pode haver tantas divisões quantos pontos-de-vista - culturais, etnográficos e ideológicos. Não há como definir um padrão único ou consensual.
O método mais antigo de periodização empregado pelo Homem foi o da articulação político-genealógica, observando os limites dos reinados e das dinastias.
Na Grécia Antiga, Hesíodo, em Os Trabalhos e os Dias, propôs uma articulação por épocas, a as cinco idades (Ouro, Prata, Bronze, Heróis e Ferro).
Posteriormente, Políbio, um dos primeiros historiadores a encarar a História como uma sequência lógica de causas e efeitos, por outras razões, optou por uma teoria de rígida sucessão das instituições políticas.
O Cristianismo trouxe uma concepção de devir histórico linear, uniforme, que, estendendo-se da Criação até ao Juízo Final, foi adaptada em uma forma secular pelo moderno pensamento histórico. Cada época passou a ter um caráter único, individual, quer de acordo, por exemplo, com o modelo dos seis dias bíblicos da Criação, quer com o das quatro monarquias universais (o Império Babilônico, o Medo-Persa, Grécia e Roma).
A articulação em - Antiguidade – Idade Média – Idade Moderna – foi enunciada pelo alemão Cristoph Cellarius (1634-1707) que, de início, correspondia à interpretação e valorização pelos Humanistas de uma história cultural européia ocidental.
Ao final do século XIX, quando da afirmação da História enquanto ciência, afirmou-se no mundo ocidental uma divisão baseada em grandes marcos ou eventos, que se denomina de "periodização clássica":

1 Periodização Clássica
1.1 Pré-História
1.2 Idade Antiga
1.3 Idade Média
1.4 Idade Moderna
1.5 Idade Contemporânea
* 2 Críticas à periodização clássica

Periodização Clássica

Pré-História
A chamada Pré-história se inicia com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4.000 a.C., quando é inventada a escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se pelo nomadismo, e pelas atividades de caça e de coleta. Nessa época temos o surgimento da agricultura e da pecuária, o que após alguns anos levou os homens pré-históricos ao sendentarismo e a criação das primeiras cidades. Nesse período foram feitas grandes descobertas sem as quais hoje seria muito difícil viver. No paleolítico tivemos a descoberta do fogo e, mais tarde na Idade dos Metais ou Metalurgia, a de que os metais poderiam ser fundidos e até misturados uns aos outros.

Idade Antiga
A Antigüidade é computada de cerca de 4.000 a.C. até 476 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde floresceram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas: Grécia e Roma. Caracterizou-se pelo escravismo

Idade Média
A Idade Média é computada de 476 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do Oriente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal.

Idade Moderna
A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista.

Idade Contemporânea
A chamada Idade Contemporânea compreende de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quando o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.

Críticas à periodização clássica
Os críticos dessa fórmula de periodização, baseada em eventos ou fatos históricos, apontam diversos inconvenientes em seus "recortes", entre os quais:
* o advento da escrita ocorreu em diferentes períodos em diferentes culturas, tornando imprecisa uma comparação puramente cronológica, por exemplo, entre as culturas do Crescente Fértil com as diferentes culturas pré-Colombianas;
* as mudanças ocorridas entre períodos registraram-se gradualmente, e em velocidades variáveis conforme as culturas/regiões, como por exemplo, o fim de um modo de produção como o feudalismo.
* Mesmo nesta periodização há críticas sobre quais seriam os marcos para o fim e começo dos períodos; assim, alguns autores assinalam o fim da Antiguidade em 395, como Joaquim Silva e J. B. Damasco Penna, informando que "há historiadores que preferem considerar o fim da Antiguidade em 476..."; estes autores colocam o fim da Idade Média em 1453, ano da queda de Constantinopla, enquanto "nem por todos é aceita; alguns colocam o fim da Idade Média em 1492, data do descobrimento da América". Já para a Era Contemporânea, trazem que "também há críticas de historiadores, vários dos quais entendem que a História Contemporânea começa realmente em 1914, início da Primeira Guerra Mundial..."[1]

Citações
* "...as épocas apenas têm um interesse mnemotécnico." (Benedetto Croce)
* "...os compêndios de História começam e acabam, mas outro tanto não acontece com os fenômenos que nele são registrados." (R. G. Collingwood)

Referências
↑ SILVA, Joaquim, PENNA, J. B. Damasco, História Geral, Cia. Editora Nacional, São Paulo, 1972

A era cristã e a divisão da História
A referência de maior aceitação para se contar o tempo, atualmente, é o "nascimento de Cristo". Mas já houve outras referências importantes no Ocidente: os gregos antigos tinham como base cronológica o início dos jogos olímpicos; os romanos, a fundação de Roma. Ainda hoje, os árabes contam seu tempo pela Hégira, a emigração (não fuga) de Maomé de Meca para Medina.

Visões sobre a História
* "O homem não vive somente de pão; a História não tinha mesmo pão; ela não se alimentava se não de esqueletos agitados, por uma dança macabra de autômatos. Era necessário descobrir na História uma outra parte. Essa outra coisa, essa outra parte, eram as mentalidades". (Jacques Le Goff)
* "A História procura especificamente ver as transformações pelas quais passaram as sociedades humanas. As transformações são a essência da História; quem olhar para trás, na História de sua própria vida, compreenderá isso facilmente. Nós mudamos constantemente; isso é válido para o indivíduo e também é válido para a sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebe as mudanças". (Vavy Pacheco Borges)
* "A História como registro consiste em três estados, tão habilmente misturados que parecem ser apenas um. O primeiro é o conjunto dos factos. O segundo é a organização dos factos para que formem um padrão coerente. E a terceira é a interpretação dos factos e do padrão". (Henry Steele Commager)

Bibliografia
* AGUIRRE ROJAS, Carlos Antonio. Os Annales e a historiografia francesa: tradições críticas de Marc Bloch a Michel Foucault. Maringá: EDUEM, 2000.
* COSTA, Ricardo da. "Para que serve a História? Para nada...". In: NetHistória (ISSN 1679-8252) [1]
* COSTA, Ricardo da. "O conhecimento histórico e a compreensão do passado: o historiador e a arqueologia das palavras". In: ZIERER, Adriana (coord.). Revista Outros Tempos, São Luís, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), volume 1, 2004 (ISSN 1808-8031). [2]
* DOSSE, François. História a prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.